XXV

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A chuva se intensificou durante a  madrugada,  um trovão despertou Luna de seu sono profundo, ela  estava aninhada nós braços de Gregório com a cabeça repousada em peito forte.

Ela o observa dormindo e sorri, quem imaginaria que um homem feroz como Gregório parecia uma criança indefesa quando dormia.

Ela o acaricia o rosto e  sente seu corpo  muito quente coloca a mão em sua testa para averiguar a temperatura

- acho que está com febre - ela diz em voz baixa e apanha no um termômetro dentro do criado mudo

Gregório permanecia dormindo, ela mede a temperatura e constata a febre alta do marido.

- Meu Deus muito alta - ela se levanta com cuidado para não o despertar

Vai até o banheiro e apanha duas toalhas brancas que ela molha e deixa uma sobre a testa de Gregorio e reserva a outra 

- Gregório acorde querido - ela o balança devagar

- Oi - ele diz sonolento com a voz baixa

- você está sentindo alguma coisa ?

- não, apenas sono - ele a acaricia a mão e fecha os olhos novamente

Luna troca a toalha na testa dele, veste algo confortável e desce as escadas indo até a cozinha, esquenta uma xícara de leite com canela e leva para o marido.

Abre sua caixinha de remédios e apanha um comprido para resfriado

-Gregorio abra os olhos - ela diz ao se sentar ao lado dele na cama - quero que você se sente para tomar os remédios

Ela prepara os travesseiros para que ele apoie as costas

- quais remédios? - ele diz confuso

- você está muito febril, deve ter pego um resfriado forte depois de ser molhar na chuva

- Minhas costas estão doendo - ele diz e fecha os olhos

Luna leva a xícara até os lábios dele, e insere o comprido junto com o líquido

- beba, vai te fazer bem - ela insiste e ele a obedece -

- estou com muito sono - ele passa a mão no rosto

- deite-se, eu vou monitorar a sua febre - ela o ajuda a se deitar e o acaricia a face

- obrigado Luna - ele fecha os olhos e adormece

Luna ao ter certeza que ele havia dormido se deita ao lado dele, e o beija a testa

- amanhã você deve acordar melhor - ela fecha os olhos para repousar, mas acordou minutos depois com um gemido de Gregório que tremia de frio  ao lado dela

Abriu os olhos e percebeu que ele estava delirando de febre

- Meu Deus ainda não abaixou - ela o toca a face e se levanta, troca a toalha molhada na testa do marido mais uma vez

- Gregório, você está sentindo  dor ? - ela o questiona enquanto tenta o despertar 

- meu peito, está dolorido. O que você me deu para beber Luna ? - ele se esforça para manter os olhos abertos

- Um comprimido para resfriado, não se preocupe eu não tentei te envenenar - ela se aproxima e retira o edredom que o cobria enquanto ajusta o lençol sobre as pernas dele

- Eu estou com frio me deixe coberto - ele rosna 

- não, isto vai aumentar a sua temperatura., confie em mim eu só quero que se sinta melhor - ela o acaricia o rosto com o dorso das mãos 

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