XXXI

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Gregório apertou o olhar sobre os homens a sua frente,

- Quem além daquele porco velho seria capaz de me desafiar assim ? - Ele rosna para Said

- os homens que matamos são poloneses senhor, acredito que Antenor tenha formalizado um acordo com eles ou algo ainda maior esteja acontecendo

- Não creio na segunda hipótese, só espero que estes malditos poloneses saibam onde estão se metendo - ele range os dentes e desliga o vídeo que mostrava os homens encapuzados atirando contra o portão de um de seus depósitos de munições e saqueando grande parte do armazenamento. - Quero a cabeça de cada um deles pendurada em um cabo de aço, em formato de uma guirlanda para decoramos a porta de Antenor. - ele acende um charuto

- Como quiser Senhor ! - Said acatou imediatamente as ordens, concordando com a cabeça e caminhando rumo a porta

- Said espere, - Gregório faz um gesto para que ele volte - Quero que dê as ordens aos nossos homens e volte aqui para termos um assunto em particular, preciso descobrir pequenas coisas sobre minha esposa que podem me levar ao ponto exato onde quero. - ele leva o charuto até os lábios e caminha até a porta

- Certo senhor, não demoro a estar aqui novamente

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Luna acordou cedo, Gregório não estava ao seu lado na cama e ela concluiu que ele ainda estava em sua reunião mafiosa.

Sentiu o corpo dolorido, pelo esforço noturno, o marido havia esgotado todas as suas energias físicas antes de deixar a casa.
Se levantou e tomou um banho demorado, escolheu uma roupa fresca e colorida para passar o dia e desceu as escadas.

Queria respirar um pouco de ar fresco , caminhou pelo jardim admirando as novas flores que haviam nascido e colheu algumas para decorar o próprio quarto.

- Luna ? Acordada tão cedo ? - Verônica se espanta ao avistar a nora no jardim

- Bom dia dona Verônica! - ela exclama - não consegui dormir mais que isto, então quis caminhar um pouco pelo jardim

- Você jovens são cheios de mania diferentes - ela observa, - Luna você tem se cuidado para não ter filhos por agora ?

- Sim, o dr. me indicou um remédio anticoncepcional, ela diz um pouco retraída- porque a pergunta ?

- bom, imaginei que neste periodo de adaptação de Fred você não quisesse atropelar as coisas, um bebê agora poderia não ser conveniente para você -

Verônica sorri internamente, tinha planos para Luna, e a nora nem sonhava sobre eles.

- Com toda certeza minha sogra, não é o momento para filhos. - Luna conclui e ajeita uma rosa no pé

- Você havia comentado sobre retornar a fábrica de tecidos, que tal fazermos isto hoje ? Domênica pode cuidar para que Fred cumpra suas atividades nos horários corretos.

- acho uma excelente ideia! - ela exclama sorridente

- após o café da manhã vou pedir ao motorista que nós leve até lá, espero que esteja tudo como de costume

- Qual seria o costume ? - Luna a olha com curiosidade

- trabalho e objetividade - Verônica diz séria e caminha para dentro da mansão

Luna passa um tempo no jardim e avista o marido chegando aos portões. Ele e seus homens de confiança que estavam dentro dos carros, mas apenas Gregório adentra aqui propriedade, os outros se dirigem a estrada rumo a algum lugar.

- Acordada tão cedo ? - ele toca os lábios nos dela - não dormiu bem ?

- Dormi como um anjo enquanto você estava comigo, depois que me deixou sozinha perdi o sono - ela o acariciou a face suada

- quer voltar para a cama ? - ele a puxa para perto e ela sente o corpo se arrepiando - para dormir ao meu lado? Ou talvez permanecer acordada ? - ele ergue a mão até o pescoço dela e faz um leve movimento retirando os fios de cabelo daquela região e a beija delicadamente a pele a mostra

- Combinei de sair com sua mãe após o café - ela diz com a voz embargada

- onde vocês vão? - ele escorrega a mão até os seios dela e os massageia

- á fábrica de tecidos de sua família

- não! - ele a vira de frente para si - hoje não é um bom dia, nós dois precisamos conversar a sós - ele a beijou os lábios com carinho e deu uma leve mordida no inferior

Segurou a mão delicada e caminhou para dentro de casa.

- Mãe, hoje a senhora não poderá levar Luna a fábrica, tenho planos inadiáveis para ela - Ele diz assim que a vista Verônica descendo as escadas

- bom, não irei questionar algo inadiável meu filho, ela terá tempo para conhecer tudo o que temos, não é mesmo Luna ?

- Claro, minha sogra.

- Tira a roupa ! - Gregório diz autoritário assim que fecha a porta do quarto

- Gregório eu acho que...

- Tira a roupa ! - ele repwte mais alto desta vez se aproximando com urgência

Luna cede a ordem e logo e jogada sobre a cama, seu corpo é manipulado pelo homem grande e forte que já estava nú.

- Eu preciso ter você para me sentir melhor - ele suspira ao ouvido dela que o agarra os cabelos escuros

- Você me teve a noite inteira - ela diz entre um gemido falho e outro

- eu não me canso de ter você, meu corpo precisa do seu - Ele a morde o lábio inferior e fecha os olhos

Luna fecha os olhos e aprecia o membro latejando dentro de seu corpo, as mãos rígidas massageavam seus seios com firmeza e seus lábios eram devorados pelos lábios urgentes.

Sexo era o que acalmava Gregório, quando ele estava irritado, tenso ou preocupado.
Mas o sexo com Luna era diferente de tudo que ele havia experimentado até então, o cheiro dela o anestesiava a alma, era como se o tempo parasse quando ele estava dentro dela.

Mesmo naquelas circunstâncias, onde a desconfiança bailava em sua mente e sua mulher pudesse ser quase uma inimiga. ainda assim seu corpo o confortava.

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