XXXVI

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O seduzir era isto que Luna precisava para conter todo o ódio e a fúria de Gregorio.
Ele sabia que ele não resistia suas investidas e iria usar isto a teu favor

- me desculpe eu não resisti ter você perto - ela o toca a face e ele vira o rosto e se afasta lentamente

- O que houve, não me deseja mais ? Estou feia ?  - Ela diz em voz baixa e se  vira caminhando para fora do ambiente

O pijama colado ao corpo deixava suas curvas que haviam ganhado um pouco mais de volume e se tornado mais acentuadas bem aparentes.

Gregório a puxou de volta para si e afundou a mão nos cabelos macios

- Deus meu como você pode me perguntar se está feia? Se no mundo inteiro não existe uma mulher mais bonita que você ? - Ele a acaricia o rosto e a beija o pescoço - Eu queria muito te enforcar- ele leva a mão a garganta dela e faz uma leve pressão - até ter você aqui na minha frente - ele intensifica os beijos alternados entre o pescoço e o colo - sentir teu cheiro adocicado de perto e querer loucamente arrancar a sua roupa - Ele a beija os lábios a devorando

- quer dizer que você ainda me deseja? - Luna diz próximo ao ouvido dele acariciando seus cabelos quase longos

- mais que qualquer outra coisa neste mundo - Gregório intensifica o beijo ao mesmo tempo em que arranca as roupas dela

Não foi preciso muito tempo para que ambos estivessem nus no quarto de Luna.

Gregório a carregou e caminhou  até cama e depositou seu corpo sobre ela.
- abra as pernas-  ele sorriu satisfeito ao ter a ordem atendida

Deslizou a língua sobre sua abertura úmida e possuiu como nunca havia possuído outra mulher em sua vida inteira, o cheiro de Luna o instigava, a pele macia e delicada o causavam desejos tão profundos quanto o ódio que emanava de seu interior.

Luna se contorceu ao ser preenchida por ele, suas mãos pequenas e delicadas  deslizaram pelo corpo forte do marido.

Ela gemeu baixo ao ter os seios massageados e sugados  recebendo toda a magnitude de Gregório dentro de seu corpo

- me beija - ela pediu entrelaçando as pernas na cintura dele

Gregório deslizou a boca do seios até os lábios dela, e os sugou com vontade , a beijou de forma selvagem e primitiva enquanto estocava firme contra ela.

Ele a virou sem se desconectar do corpo delicado e a deixou sobre ele.

- Não estou conseguindo me controlar, faça você no ritmo que for mais saudável para o bebê.

Luna sorriu e se mexeu sobre ele

- Não se preocupe, você não é capaz de o atingir - ela rebolou com o membro latejando dentro dela e mordeu os lábios

Gregório se deliciou com a cena que a meses só existia em sua imaginação.

Os dois se provaram, degustaram os corpos nús e expostos um ao outro. 

Foram momentos longos de prazer e excitação

Gregório fechou os olhos e acariciou os cabelos bagunçados de Luna

- obrigada por ter vindo, eu não conseguiria ficar em paz sem voce aqui - ela tocou os lábios nos dele e se aninhou no peito forte

Gregório se manteve em silêncio, em pensar que ele havia saído de casa destinado a pegar pelos cabelos e levá-la embora para casa. Esperar o parto e em seguida a matar.
Mas ao tê-la tão perto seu coração bateu de forma diferente, seu olhar era puro e amedrontado, ele percebeu o alívio em sua face ao estar em frente a ele.

- Luna, nós precisamos ir embora meus homens estão lá fora neste frio me aguardando - ele a retira de seu peito com delicadeza para se levantar

-  Eu preciso levar Akim,

- Akim ?

- É o meu gato de estimação, ele foi minha  única companhia nestes últimos meses frios e solitários sem você - ela lança um olhar pedinte sobre Gregório que cede ao seu pedido

- Tudo bem, eu não me importo que você o leve, venha precisamos de um banho - ele a estende a mão e caminha em direção ao banheiro.

Luna o segue e aperta a bunda nua a sua frente dando uma leve gargalhada

- Luna eu ainda estou bravo com você, não me provoque - ele se vira e a segura a face com firmeza

- Você não parecia estar bravo comigo até alguns segundos atrás  - ela o morde o lábio inferior delicadamente e o abraça sentindo o cheiro do suor do corpo dele - Eu prefiro você assim amável

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- Vovó! - Fred entra animado pela cozinha

- Sim, querido - Verônica se vira para o responder

- tia Domênica disse que minha tia Luna está voltando, ela chega quando ?

- Amanhã querido, amanhã a teremos aqui novamente

- Eu senti muita saudades dela

- Logo poderá matar toda esta saudade que está sentindo - Verônica o afaga os cabelos e o beija a testa

A volta de Luna era tão aguardada por ela quanto estava sendo para o pequeno Fred.

- viu pequeno ? Eu não estava brincando quando contei  a novidade a você - Domênica diz olhando para Fred -  Agora suba para o seu quarto para fazer as tarefinhas, daqui a pouco vou o ajudar

O garoto sobe contente as escadas cantarolando algo

- O que acha que vai acontecer ? Agora que ela espera um herdeiro de Gregório

- Minha filha não aconteceria nada a ela, mesmo que não estivesse grávida

- Gregório estava furioso pela traição, vivia mal humorado e irritado

- Ele estava com saudades, seu irmão ama esta mulher como nunca amou nenhuma outra, nem mesmo a cobra maldita.

- Mas ela o enganou mamãe? Não está mais irritada com ela ?.

- Domênica, aquela menina não é capaz de enganar se quer uma porta, é uma medrosa que se assustou com a vida de um marido mafioso e quis fugir.

- Não é o que pensava até poucos dias atrás.

- Tudo foi um teste, se ela procurasse por Gregório após a falsa ameaça que eu fiz significava que não havia nenhum vínculo com Antenor, caso contrário procuraria refúgio com ele e não aqui.

- Acha que Gregório pensa o mesmo ?

- O amor cega os homens Domênica, bastou algumas lágrimas de Luna para derreter o coração de seu irmão. Ele vai manter a pose de durão por alguns dias, mas logo a perdoará

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