• Capitulo Quatro •

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Oiê queridos leitores, como vocês estão??!

Espero que estejam gostando, prometo que vai ter muita coisa na história, vamos deixar rolar!

Boa leitura meus amores! ❤️
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Assim que termino de limpar suas feridas, tiro sua camisa, e depois peço pra ele tirar o restante, trago a toalha pra ele colocar envolta da cintura e vou até o banheiro dele deixar a banheira enchendo.

- Precisa que eu pegue roupas limpas pra você ? - pergunto.

- Sim, mais sabe que vai ter que me ajudar né? Não consigo andar normal ainda.

- Já sei disso, infelizmente seus amigos devem estar fazendo isso de propósito, só para que eu faça essas tarefas absurdas.

- Eles estão resolvendo algo pra mim, não se preocupe que segunda ou terça você já volta para o seu trabalho.

- Que ótimo.

Pego uma cueca box pra ele e uma calça de moletom na cor cinza, deixo em cima da cama, volto para o banheiro para desligar a torneira, a banheira estava com água morna, em uma temperatura boa.

Vou até ele de novo um pouco nervosa, faço ele se apoiar em mim, e ajudo ele ir até a banheira, eu fecho meus olhos na hora que ele pensa em tirar a toalha, mais aí abro pensando que ele entrou na banheira, e derrepente acabo vendo o que não queria ver.

- Aí meu Deus! Desculpe-me. - viro de costas rapidamente, ele gargalha, achando graça do meu constrangimento, e ouço ele entrar na água.

A risada dele era tão maravilhosa, como isso poderia mexer comigo, ele em si me intimidava, mais ao mesmo tempo era algo prazeroso.

- Não gostou do que viu ?

- Eu... Eu vou sair agora, se precisar me chame.

- Quero que fique! - ele diz com a voz mais suave.

- Não, eu não quero incomodar, com licença Sr.

- Eu não perguntei, eu ordenei que você ficasse. - Eu olho pra ele bem surpresa por sua autoridade.

- Como é que é? Eu sou enfermeira e não uma qualquer que você chega assim, e já quer mandar!

- E você é a primeira a ter coragem de gritar comigo, então, você vai ficar.

Isso não era motivo, mais acabei ficando, eu estava de mal humor, esse cara conseguia tirar a minha paciência, fora que abusava da minha boa generosidade, fiquei esperando ele terminar o banho, fora isso, ele tentava puxar assunto.

- Tem quantos anos ?

- Vinte e dois, eu já não tinha te falado no hospital ?

- Não você não disse, tem namorado ?

- Não é da sua conta ta bom cara, porque você não cuida da própria vida, de vez vir me fazer questionamentos sobre a minha vida pessoal!

- Ok! Não pergunto mais sobre a sua vida pessoal.

- Que ótimo! - Ele é tão impulsivo, porque tanto interesse, não entendo. - Como você entrou para essa vida?!

- Agora é você que vai me fazer as perguntas da minha vida pessoal ?

- Ta certo, desculpe.

- Que tal fazermos assim, te respondo as perguntas que quiser, mais em troca quero respostas!

- Ok! Aceito.

- Bom! Minha família sempre foi da máfia, meu pai era o chefe, mais morreu a alguns anos atrás, ele estava doente, e Dai eu tive que não só virar o chefe da máfia, mais... Cuidar da minha irmã mais nova, e do meu irmão.

- Deve ter sido difícil para vocês perder alguém que vocês amam!

- Meu pai era um babaca!

- Igual a você com certeza. - ele me fuzila com os olhos.

- Não me compare a ele.

- Ok! Respondendo a sua pergunta, não, eu não tenho namorado, nunca tive um para ser sincera, e estou ótima assim.

[....]

Sanzu...

Não sei o que me surpreendeu mais, ela não ter um namorado, ou ela ser tão afrontosa ao ponto de me responder na grosseria.

- E você ? - pergunta ela me tirando dos meus pensamentos.

- Eu o que ?

- Você tem namorada ? Ou é ao menos casado ?

- Não, eu não pretendo me casar se quer saber, e também não tenho namorada, acho que isso é clichê, e eu não sou clichê.

- Entendi! Desculpa perguntar, mais onde sua mãe está ?

- Era a minha vez de perguntar, mais mesmo assim, minha mãe faleceu muito antes do meu pai, era uma viciada em droga, e não dava um pingo de atenção pra mim e para os meus irmãos.

- Sinto muito!

- Por que sente muito ?

- Acho que ninguém merece passar por isso, ou viver uma vida como você e seus irmãos viveram.

- Certamente você não sabe o que passamos.

- Não eu não sei, mais sei que no fundo, vocês três precisavam de pais que os amassem.

- Não fale merda, não precisamos daqueles filhas da puta do caralho pra foder com a nossa vida, filho algum precisava do amor de uma viciada, e de um pai que era rigoroso, e um grande filha da puta sem noção como aquele!!! - Grito com ela puto da vida já.

[....]

S/N...

Eu me assusto com a forma que ele fala comigo, e saio correndo dali, mais antes peço para o Sr Ran, para que cuide do resto, eu estava trêmula e só queria ficar sozinha, ninguém gritou comigo assim antes, com tanto ódio e rancor.

Fico no quarto que o Ran me deixou, e penso sobre a minha família, eu sinto tanta falta do meu pai, e hoje em dia minha mãe é casada com o meu padrasto a uns quatro ou cinco anos já, nunca o aceitei, nunca gostei dele, mais ele mesmo assim sempre fez tudo para que eu gostasse dele, ele é gentil comigo, mais o principal de tudo, ele trata a minha mãe muito bem.

Quando eu saio com as minhas amigas minha mãe sempre pensa que eu fiquei com algum cara, até pensa que não sou mais virgem, mais deixo ela pensar isso, mesmo no fundo eu não gostando que ela tenha esse pensamento, não tô preparada pra estar com alguém, homem nenhum nunca me despertou desejo, bom... Até o momento, me celular toca, e vou correndo pegar, era minha mãe.

- " Olá Sra Yumi, o que deseja ? " - chamo ela pelo nome para descontrair, mesmo eu sabendo que ela vai brigar comigo, por não ir ver ela hoje.

- " Onde você está que não veio passar o sábado comigo ? "

- " Trabalhando mãe! "

- " Trabalhando ao sábado S/n Nara Sasaki? " - Sabia que ela estava puta comigo.

- " Sim mãe, precisei, um paciente precisava de uma enfermeira particular, ele iria pagar muito bem por isso, minha chefe acabou me indicando. "

- " E por que não me avisou antes ? "

- " Eu vim de última hora mãe, desculpa, prometo passar o próximo final de semana com você. "

- " Tudo bem filha, desculpa minha irritação, tinha acabado de brigar com o Hiroshi, tivemos uma discussão, e acabei descontando em você, perdoe-me! " - meus olhos já estavam cheios de lágrima, pois não era a primeira vez que alguém descontava a sua raiva em mim, parecia que eu atraia isso, e eu não gostava disso, por isso evitava ir na casa da minha mãe as vezes.

- " Tudo bem - falo segurando a voz de choro. "

- " Ok filha, espero te ver em breve, me liga se precisar de algo."

- " Ta bom mãe."

Desligo o telefone, depois olho as mensagens das minhas amigas, Emma e Hinata estava querendo sair amanhã a noite, eu respondo a mensagem delas rapidamente aceitando o convite, pois eu precisava não só ver elas, como precisava sair para distrair minha cabeça que não parava nunca.

Cinquenta Tons De - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora