Cinquenta Tons De - Sanzu Haruchiyo

• Capitulo Vinte e Dois •

Passo a madrugada vendo filme na sala, mais logo me dá sono, arrumo as coisas que baguncei, e depois que eu termino subo para o meu quarto, para dormi.

No dia seguinte quando e um acordo já eram meio dia, me levanto correndo, e mando uma mensagem a corretora pedindo desculpas por ter perdido a hora que marquei com ela, ela aceita minhas desculpas e fala pra mim se encontrar com ela lá na casa, e assim eu faço.

Me levanto da cama, arrumo ela e vou pro banho, não demoro muito, e me visto depois de me secar, mais logo pego a estrada, era bem longe, e nunca foi tão relaxante assim pra mim de estar dirigindo por três horas, era satisfatório.

Enquanto eu dirigia eu ouvia minhas músicas em som alto no carro, me sentia livre, me sentia eu mesma.

Tudo bem que eu tive uma grande oportunidade de estar na casa da Emma em uma festa ontem, mais ela e Hina não falavam comigo a semanas, então dessa vez quem não queria conversa era eu mesma, que tipo de amigas são essas que na primeira oportunidade se afasta de você!! Então eu me manteria assim, e seria ótimo ninguém saber onde eu moro, a não ser minha família, bom... Veremos, se eu realmente gostar da casa mais do que gostei por fotos, aí sim, mais se não procuraria em outro lugar.

Assim que eu chego, eu me encontro com a corretora na frente do portão da casa, ela abre ele, eu entro, e depois tranco meu carro, e vou em sua direção.

- Boa tarde, sou a Sra Sanches, você deve ser a srta S/n com quem falei ontem?

- Olá, boa tarde Sra Sanches, sou eu mesma.

- Bom vamos entrando, você vai amar essa casa, são sete quartos, área da piscina, jardim grande, sala de estar, e sala de jantar, cozinha, lavabo, uma garagem que cabe mais de cinco carros, e claro, tem a área de serviço, esqueci de mencionar que entre os sete quartos, são quatro suítes, o restante é quarto comum que você pode usar como quiser, bom... Tem a sala de jogo, biblioteca e escritório, e claro temos o porão da casa onde é uma sala de cinema.

- Uau!! É uma casa bem imensa!!

- Sim, se você fosse comprar, viria com a sua família pra cá ?

- Não, moraria sozinha, contrataria uma governta, mais gosto de estar sozinha.

- Bom a escolha é sua srta!

- A casa é realmente linda, e eu me apaixonei completamente por ela, ainda estou em dúvida se fico com ela, ou se procuro algo menor, não é nem pelas condições, mais... A distância mesmo.

- Entendo Srta, bom... Você pode pensar antes de compra-la, normalmente muitas pessoas vem ver a casa mais nunca ficam com ela.

- Quais os motivos?

- Por medo de morar sozinhos aqui, ou se separa do marido.

- As pessoas realmente não sabem apreciar os bons momentos de estarem sozinhos, bom... Eu vou ficar com ela, podemos marcar de assinar o contrato ?

- Claro, quando você quiser!

- Ok, amanhã eu te mando uma mensagem.

Ela me dá um sorriso satisfeita, continuo dando voltas e voltas por toda a mansão, e imaginando minha família aqui, digo, eu, meus filhos correndo pela casa, e meu marido incrível aqui.

Mesmo que eu não seja casada, eu mal me importava com o que pensaria de ver que estou morando em uma mansão assim sozinha, era tão verde em volta da casa, no jardim aos fundos tinha uma passagem secreta que dava para uma área esolada da mansão, tinha dois bancos com uma fonte de desejo lá, e uma bela vista ao longe por outras mansões distantes, mais também uma vista maravilhosa da mãe natureza, o cheiro de árvores, e flores do campo, eu me sentia a verdadeira princesa em seu palacio.

Depois volto pra minha casa, amanhã me encontraria em um lugar mais próximo pra mim, para fechar o contrato com a Sra Sanches, anunciei que minha casa estava a venda e muitas pessoas com uma família bem pequena amou ela, espero que em alguns dias, eu consiga vende-la.

Sanzu...

Depois conseguirmos fazer um plano melhor para pegar o Kisaki, penso em ir pra casa da S/n.

Por mais que eu quisesse ficar longe dela, eu não conseguia, e mesmo que eu tentasse esquece-la, e tirar ela da cabeça, não dava, por que tanta obsessão por uma mulher que nem gosta de mim.

Mesmo assim eu vou fazer ela ser só minha, sem avisar ninguém, pego as chaves do meu carro e vou pra casa dela.

Alguns minutos depois, chego na casa dela, a luz da sala estava acesa, e pela primeira vez eu estava me sentindo tenso, pela primeira vez eu me sentia nervoso de estar perto dela, ou de qualquer mulher, desço do carro trancando ele, e vou na direção do seu portão.

- Quem é? - fala ela pelo interfone!

- Sou eu, o Sanzu!

- Não quero você aqui, vai embora!.

- Abre o portão S/n. - falo pra ela, mais ela desliga o interfone, e eu fico ali fora esperando.

Alguns minutos se passam, e eu faço mais uma tentativa de fazer ela me deixar entrar.

- Já falei pra você ir embora! - grita ela.

- Quero conversar, por favor abre aqui
S/n!!

- Já disse que não Sanzu, não quero ter que te ver nunca mais!

- S/n Por favor! Só quero conversar.

Ela mais uma vez desliga o interfone, mais dessa vez ela abre o portão, eu entro, fechando ele atrás de mim, quando estou indo na direção da porta, ela abre, e fica me encarando, esse olhar, esse olhar que ela estava era de raiva, mais tinha tristeza neles ao mesmo tempo.

- Entre! - diz ela seria.

Assim que entro, nós dois ficamos em silêncio, e era o silêncio mais constrangedor da minha vida.

- Fala o que você quer! - continua ela.

- Quero você.

- E o que te faz pensar que eu quero o mesmo ?!

- Porque eu sei que você quer, assim como eu quero, não sei te dizer exatamente o que eu sinto porque não tenho certeza sobre isso ainda, mais sei que você sente o mesmo.

- E o que eu sinto por você é o que então? Porque pra mim eu estou sem nenhum pingo de vontade de te ver, e de olhar pra sua cara.

- Não sei ao certo que realmente sentimos um pelo o outro, mais sei que eu quero te foder, quero estar perto de você.

- E você só sabe pensar com a cabeça de baixo!! Nunca com a de cima, é impressionante.

Me aproximo dela e tomo sua boca com um beijo, ela resita no começo, depois me cede, coloco minha mão em sua nuca puxando seus cabelos, e com a minha outra mão eu a agarro.