• Capítulo Trinta e Dois •

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S/n ****

Estava tão focada nas papeladas, que não notei que já era meu horário de almoço, tinha que ir no médico, dou uma organizada nas minhas coisas, pego minha bolsa, e vou para fora da minha sala.

- Giulia ?

- Sim Srta Sasaki!

- Pode ir almoçar, antes poderia avisar meu pai que depois vou lá falar com ele ?! Por favor, tenho consulta médica agora.

- Pode deixar, mais e sua mãe?

- Ela está vindo mais para ver meu pai do que a mim mesma, qualquer coisa diga que fui buscar algo para comer.

- Ok srta, como desejar!

- Obrigada.

Me despeço da Giulia, entro no elevador assim que chego na garagem da empresa, vou até o meu carro, coloco minha bolsa e minha pasta no banco do passageiro, coloco meu sinto de segurança, confiro algumas notificações no meu celular e logo dou partida, e vou para o médico.

Passei bastante estresse desde que contei ao Sanzu sobre meu filho, já que ele não aceita criarei meu bebê sozinha, não preciso desse filha da puta para estragar minha vida.

Alguns minutos depois chego no hospital, estaciono meu carro, pego minha bolsa tranco meu carro e entro no hospital indo em direção a recepcionista, aviso ela que tinha um horário marcado com a médica, ela me pede para esperar que já iria me chamar novamente.

E assim eu faço, enquanto eu espero minha mãe me liga, já até imagino o que seja.

- " Oi mãe!"

- " Onde você foi? Sua secretária disse que saiu para comprar algo para comer!"

- " Sim, já já eu volto, você foi falar com o Pai ?!"

- " Sim, e vim te ver também, não contei nada ao seu pai sobre sua gravidez ainda, acho que você quem deveria contar!"

- " Pode deixar que eu vou mãe, tenho que desligar, já já eu te vejo aí!"

- " Tá bom querida, até já já!"

- " Até mãe!"

Desligo, confiro alguns e-mails pelo meu celular, tinha uma reunião de negócios com o Naoto, meu melhor amigo que não vejo a um tempo desde o acontecido com o babaca, enfim... Ele vai fazer parceria com o meu padrasto, homens de negócios!!

Estava bem ansiosa para rever ele, deixo isso de lado por enquanto, já que a médica me chama.

Acompanho ela, assim que entramos em sua sala ela fecha a porta atrás dela, me pede para se sentar, e começamos a conversar.

- Que bom revela Srta Sasaki, como está se sentindo ?

- É bom te ver também Dra, estou bem, meu teste deu positivo, o de farmácia eu ainda não sei, pois só poderia ver depois de alguns dias que você me falou!

- Sim, bom... Vou precisar de outro teste, vamos fazer mais um de farmácia, pra me dar uma certeza, sendo assim, faremos alguns exames rápido, e o ultrassom.

- Tá bom, sem problemas.

Ela me leva para a mesma sala de antes, me entrega um copinho para poder fazer xixi nele, e assim que faço, lavo minhas mãos, e entrego o xixi a ela que logo em seguida coloca o teste de farmácia, esperamos uns cinco minutos, e aparece os dois pontinhos de novo, isso me dava um frio na barriga, era uma sensação incrível pra mim.

Ela coloca meu teste em um saquinho e me entrega e me pede para jogar o xixi fora e assim eu faço, novamente lavo minhas mãos, e acompanho ela até em sua sala, conversa vai e conversa vem, a médica fala que estou de algumas semanas, ela diz que eu não poderia passar estresse de forma nenhuma pois minha gravidez tinha chances de ser de risco o que me preocupava de mais.

Me passou a receita dos medicamentos que eu tinha que tomar para dar vitamina para mim e o bebê, e faz uma pequena lista das principais coisas que eu tinha que comer e evitar a comer também, contei a ela que eu já comecei a sentir desejos, ânsia, e sonolência, ela disse que era normal, são os principais sintomas da gravidez mais quase nenhuma mulher sentia os mesmo.

Me deito na maca como ela me pediu, e como eu estava de vestido ela pegou um pano para cobrir minhas pernas, assim ela conseguiria levantar meu vestido para passar o gel em minha barriga, quando ela me mostra na tela meu bebê que era apenas um carocinho de feijão, tão pequenino, meus olhos se encheram de lágrimas, era tão bom, tinha uma mistura de sentimentos.

Quando terminamos, a médica já marca a próxima consulta com ela no próximo mês, me despeço dela, ela me dá os parabéns, e diz pra me cuidar bem, eu assinto e depois vou embora voltando para a empresa.

Não muito tempo depois, quando já havia chegado, vou para o andar do escritório que meu pai trabalhava, já que ele era dono dessa empresa imensa.

Bato em sua porta, ele me pede para entrar.

- Tinha me chamado pai ?

- Sim querida, você está bem ? Sua mãe disse que você estava cansada e não estava muito bem.

- Estou ótima, mamãe é preocupada e você sabe disso.

- Como andam as coisas na sua casa, precisa que eu contrate uma governanta e um chofer ?

- Eu ia contratar hoje assim que eu saísse do serviço depois da reunião.

- Sua mãe está de folga do trabalho, ela foi no banheiro quer que eu peça a ela para fazer a entrevista com eles para você ? Assim você fica mais tranquila, sendo assim, pode fazer a reunião comigo hoje sem se preocupar com o horário que vai sair.

- Pode ser, pai tenho uma coisa para te contar !!

- O que seria minha flor do dia!

- Não me chame assim, bom... Não sei como dizer isso, mais.... Eu estou grávida!! - Hiroshi arregala os olhos, e rapidamente se levanta de sua cadeira para vir em minha direção me abraçar.

- Mais que boa notícia querida!! - Minha mãe chega na hora.

- Ela contou ?

- Sim mãe, contei!!

- Vamos ser avós!!! Que alegria, se você for um menino vovó vai jogar bola com você e vamos fazer tudo juntos, agora se for menina farei o mesmo, além de te proteger.

Ele e minha mãe comemoram, o importante era que estávamos felizes, pensei que ele ficaria bravo, mais não ficou.

- É do seu namorado ? - pergunta ele.

- Como eu explico ?!

- Sim, é daquele rapaz que foi em nossa casa com ela amor, mais eles nunca foram namorados, aquele... Aquele babaca trocou nossa filha pra ficar com a Sakura aquela minha sobrinha problemática, e com a sua sobrinha.

Ele fecha a cara depois do que a minha mãe fala.

- Está zoando ?

- Não pai, a mamãe não está, encontrei ele no quarto em um ato sexual com as duas, mais não engravidei dele naquele dia, foi depois.

- Você ainda o perdoou?

- Não, não perdoei, mais acabou acontecendo, de qualquer forma, não quero saber mais dele.

- Aquele filha da puta sabe do bebê?

- Sim, mais ele rejeitou tanto o bebê quanto a mim, disse que não assumiria.

- Desgraçado, como ele pode deixar de assumir uma criança, e ainda por cima fazer minha filha de trouxa, ninguém faz a S/n de trouxa, não aceito isso, vou atrás daquele muleque, e vou dar tanto soco na cara dele que vai vir se desculpar rapidamente.

- Não pai, não precisa, eu estou bem, eu tô muito bem sem ele, e meu filho também, eu tenho vocês e isso que importa, não preciso de mais ninguém além dos meus pais comigo.

- Isso mesmo querido, somos os pais dela, e ela tem a nós, isso que importa.

Minha mãe consegue acalmar meu pai, logo depois peço para ela ir em casa cuidar dessa pequena questão pra mim da minha governanta e do meu chofer, almoçamos juntos e logo depois minha mãe vai embora, eu e meu pai arrumamos as coisas da reunião, a secretária dele vai organizar a sala, desço para pegar minhas coisas com a minha secretária e subimos para a reunião depois de algumas horas.

Cinquenta Tons De - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora