Cinquenta Tons De - Sanzu Haruchiyo

• Capitulo Nove •

Naoto vai pra casa dele, enquanto eu entro no meu carro, e vou de pressa para a casa do Sanzu para buscar minhas coisas, não ficaria mais nenhum minuto na casa daquele filha da puta.

Depois de alguns minutos eu chego na casa do Sanzu, subo correndo pegando as minhas coisas, vejo se não esqueci de nada, e vou para o meu carro sem mesmo me despedir da Sra Sayuri que sempre foi um amor comigo.

Assim que entro no meu carro, volto pra minha casa, onde eu sei que seria seguro pra mim, passo pelo carro do Sanzu que já estava chegando na casa dele, sem olhar para trás eu vou embora.

Só queria minha vida de volta ao normal, amanhã eu voltaria pra faculdade, e não tenho tempo de pensar nessas merdas.

Amanhã depois que eu voltar do serviço, vou urgente no mercado, precisava voltar a me alimentar, e para de comer comida congelada.

[....]

Algumas duas horas depois, eu chego na minha casa, guardo meu carro na garagem, e depois subo para entrar em casa, finalmente eu estava na minha casa e poderia andar por onde eu quisesse, e não precisava o tempo todo tomar cuidado por andar pela mansão do Haruchiyo.

Tranco a minha porta e me jogo no sofá, eu estava exausta, pego minhas coisas e subo para o meu quarto para tomar um banho e cair na cama para dormi, pois já tive um dia cheio e exausto de mais, fora que amanhã cedo teria aula.

Desfaço a bolsa que fiz, guardando minhas coisas no seu devido lugar e as roupas sujas eu coloco no meu cesto, pego minha camisola, e uma roupa íntima e vou tomar meu banho, dessa vez eu me permiti tomar um banho mais demorado, eu precisava muito disso.

Depois de terminar o meu banho, me seco e visto minhas roupas, eu peço comida pelo aplicativo, para jantar, conseguia aguentar até amanhã, pelo menos até fazer as compras.

Enquanto espero pela comida, eu seco meu cabelo no secador, e assim que termino, eu desço para ver se a minha comida chegou, por que ouvi barulho do lado de fora mais não era, tinha um carro preto luxuoso do lado de fora, eu abro a porta, e vou até o portão, pois eu conhecia exatamente o carro de quem era.

Vejo alguém saindo do carro, ele ainda estava com o mesmo terno de antes, ele fecha a porta tranca o carro e vem em minha direção, pelo visto estava sozinho.

- Mais como ele descobriu onde eu morava ?! - resmungo pra mim mesma.

Ele chama a minha atenção me tirando desse pensamento.

- Abre o portão! - Diz Sanzu irritado.

- Não, primeiro, você está totalmente auterado, quanto você bebeu e o quanto usou drogas ?!

- Eu não bebi, e não usei drogas.

- Você mente! Como qualquer outro homem, de fato, não estou nem surpresa.

- Tem como você abrir a porra dessa portão CARALHO!!!!

- Já falei que não vou porra! Qual a parte do Não você não entendeu ainda ? Se você não estivesse alterado Sanzu você não estaria com esses olhos vermelhos e com esse cheiro insuportável de álcool, não sei como você conseguiu meu endereço, mais espero que você vá embora agora mesmo.

- MERDA!!! MAIS QUE PORRA!!!

- Por que está irritado?!

- Se você não calar a porra da boca, vou ficar mais irritado ainda! Me deixe entrar logo!.

Ele faz expressão de dor, com sua mão esquerda na barriga, eu estava muito puta com esse cara, mais acabei abrindo a merda do portão e deixando ele entrar.

- O que veio fazer aqui ? - pergunto seria!

- Podemos falar disso amanhã?

- Não está pensando em dormi na minha casa né?! - ele me encara. - É pelo visto isso é um sim.

Eu abro a porta da sala, e faço sinal para ele entrar, logo minha comida chega, eu a pego, e entro em casa de volta, eu já tinha pagado pelo aplicativo, então estava tudo certo.

Ele estava sentado no sofá, ele fica me encarando enquanto vou para a cozinha colocar a comida que comprei nos pratos.

- Sua casa é bonita! - fala ele da sala, ainda sentado.

- Obrigada! - falo de volta.

Vou até a sala, para poder dar uma organizada nela, e sinto seus olhos em cima de mim ainda.

- Tem como parar de me olhar ?

- Não da desculpa! - reviro meus olhos.

- Quer jantar ? Não fiz comida, pois preciso fazer mercado amanhã, acabei comprando como pode ver.

- Aceito!

- Que bom, vou pegar já volto.

- Ta bom.

Ele era muito bipolar, uma hora gritava e xingava, e na outra hora estava gentil, não o entendia, não entendia nem esse motivo de obsessão por mim.

Volto pra sala, com o prato e uma taça de vinho em mãos, entrego a ele, e depois vou até a cozinha pegar o meu prato e minha taça de vinho.

Ficamos ali quietos, se ouvia apenas o som do garfo nos pratos e nós dois bebendo o vinho, ligo a tv para não ter que ficar nesse silêncio, e coloco em um filme de terror pra assistir.

- Tem um quarto de hóspedes aqui em baixo, você pode ficar com ele essa noite. - Falo enquanto eu continuava assitir o filme, depois que terminamos de comer, eu pego nossos pratos, e as taças, e levo para a cozinha.

Lavo essa louça que tinha ali, seco e guardo, era realmente estranho saber que tem um homem na minha casa, nunca ninguém veio aqui a não ser minha mãe, ou meus avós, e minhas melhores amigas, saber que Sanzu estava comigo sozinha aqui era o que mais me intimida.

- Aí que susto Sanzu! Não faça isso.

- Desculpe, pode dar uma olhada na minha ferida?

- S-Sim! - falo em resposta.

Faço sinal para ele se sentar na cadeira da cozinha, pego o kit de primeiro socorros, ele levanta sua camisa, e mais uma vez lá eu estava eu nervosa, só de estar perto dele de novo, nunca me senti assim por ninguém antes.

Limpo seu ferimento com os remédios, e depois coloco um curativo.

- Está limpo, já tomou banho ?

- Não! Posso tomar aqui ?

- É... Claro, eu te mostro!

Ele se levanta, e me acompanha, eu limpei o ferimento dele de besta, poderia ter limpado depois do banho, e ter passado o remédio depois também.

Entrego uma toalha pra ele, e depois pego uma camiseta preta e uma calça de moletom e entrego pra ele, era do meu padrasto, minha mãe esqueceu aqui a algum tempo, então ele não iria se importar.

- De quem são essas roupas?

- É do meu padrasto, ele e minha mãe dormiu aqui a um mês atrás, minha mãe acabou esquecendo essas roupas dele aqui, e vocês vestem o mesmo número, achei que não teria problema.

- Ele não vai se importa ?

- Não, ele nem se lembra, tem dinheiro o suficiente para comprar roupas novas.

- justo!