Cinquenta Tons De - Sanzu Haruchiyo

• Capitulo Dois •

Depois de dar a anestesia nesse babaca, eu faço algumas outras perguntas.

- Quantos anos você tem ?

- Vinte e seis anos e você ?

- Estou perguntando por que precisava, não porque estava interessada. - reviro meus olhos.

- Pelo menos a dor passou.

- Os médicos estao vindo, não se preocupe, não vai demorar para te trazerem de volta para o quarto.

Ele não responde, logo ele pega no sono por causa da anestesia, os médicos vem, eu entrego todo o relatório feito sobre ele, principalmente onde ele tinha levado o tiro, ele estava com alguns dois cortes no braço esquerdo, e o tiro na barriga e um na perna.

Fiz outros atendimentos de outros pacientes, alguns muito feridos, como remédios de mais para uma tentativa de suicídio, outros porque passavam mal, e muitas outras coisas. Horas e horas se passaram, eram cinco e meia da madrugada, e não via a hora de voltar pra casa e dormi.

- S/n ?

- Sim?! - falo me virando para a minha chefe.

- Obrigada por hoje, espero que aproveite sua folga no final de semana!

- Magina Sra Shizuka, só fiz o que muitos fariam, e obrigada!

- Magina querida, vou indo, te vejo segunda!

- Até segunda. - falo pra ela que já vai saindo.

Meu colega Louis me chama atenção, fala que o tal Sanzu me chamava, agradeço e vou até o quarto que ele estava, o cara era um pé no saco, mais pelo menos fiz meu trabalho, e os outros médicos também.

Assim que chego no quarto que ele estava, eu bato na porta e entro dando sinal de que eu estava ali.

- Por algum momento pensei que tivesse ido embora!

- Teria sido ótimo se eu tivesse mesmo, ocorreu tudo bem né? - Pergunto a ele.

- Sim, só estou sentindo dor, mais nada que afete.

- Que bom, logo se recupera e vai poder voltar sua rotina normal.

- Que rotina ?? Eu sou um chefe da máfia e não um cara normal. - quando ele disse aquelas palavras, eu arregalei meus olhos, e ali eu entendi o por que daquele ar de homem encrenca.

- O chefe da máfia que por sinal quase morreu né! - falo debochada pra ele.

- Tirando sarro de mim?

- Eu ?? Magina, não faço essas coisas!

- Sorte que não consigo levantar, você é uma mulherzinha repugnante!

- Adeus chefinho, eu tenho hora.

- Qual o seu nome ?

- Não te interessa, babaca!!

Saio do quarto, vou na direção de onde ficava os armários, e pego minhas coisas, vou na direção da garagem e entro no meu carro, para ir pra casa, eu só precisava dormi, o dia e a noite foram cheia.

[....]

Quando eu chego na minha casa, estaciono o carro na garagem, e fecho o portão, entro em casa tranco a porta e jogo as chaves na poltrona junto da minha bolsa e casaco, eu precisava de um ótimo banho agora, e era exatamente o que eu faria.

Enquanto tomo um banho, minha mente vai para aquele tal Sanzu, como a pessoa assume ser da máfia assim, na maior cara de pau para uma enfermeira, aquele cara é louco só pode.

Mais não posso negar me sentir atraída por ele, seus olhos azuis brilhantes, tão intensos, parecia querer perfurar minha alma, seu cabelo que ia até seu ombro, era rosado, e seus cílios totalmente loiros, uma pele tão delicada, mais ele parecia forte, com aquela roupa do hospital, dava pra ver o quão forte seus braços eram.

Como um cara daquele, que se diz ser chefe da máfia, consegue tomar um tiro e ainda por cima ser cortado no braço, com faca, ele com certeza tem seus seguranças, e pessoas que podem o ajudar para que tal coisa não acontecesse.

Deixo esses pensamentos de lado, termino meu banho, e me visto colocando uma calça pantalona velha que eu tinha, na cor cinza, uma camiseta branca e uma blusa de frio do conjunto da calça que eu estava usando, coloco um par de meias na cor preta nos pés, vou até meu banheiro de volta e penteio os meus cabelos que eram longos, seco eles, e desço para comer algo antes de deitar e dormi, não sei por quanto tempo mais consigo ficar assim.

Pego um saco de pão no meu armário, vou até a minha geladeira, e pego algo para fazer um sanduíche pra mim, mais percebo que precisava ir no mercado urgente, depois de fazer o sanduíche com o que eu tinha, eu como feliz e tomo uma boa taça de vinho, depois disso lavo o que sujei, e vou na direção das escadas para subir pro meu quarto, porém ouço meu celular tocar, pego minha bolsa e meu casaco, e vou para o quarto já atendendo o celular.

- " Sim!"

- " S/n querida, desculpe incomodar, sei que é sua folga, e você não deve nem ter dormido ainda, mais é que tem um paciente no hospital, que quer ir pra casa, concordamos com isso, desde que ele tivesse uma enfermeira que soubesse tudo sobre as coisas, e você de todos, é a melhor funcionária que eu tenho, e esse cara prometeu te pagar muito bem, sera que você consegue ir ficar na casa dele por quatro dias até ele se recuperar?!"

- " Tudo bem Shizuka, mais eu tenho que ir hoje ? Ou posso amanhã? Pois não tô aguentando ficar em pé de tanto sono"

- " Teria que ser hoje, vou te mandar o endereço, desculpa mesmo te incomodar Hana, sei o quanto você se esforça."

- " Sem problemas chefa, se eu puder dormi quando eu chegar lá pra mim está ótimo!"

- " Com certeza vai, obrigada, te devo essa Sn"

- " Não tem de que!"

Desligo o telefone e vou para o meu quarto, pego uma bolsa grande, e coloco algumas roupas dentro dela, e coisinhas pessoais, pego minha bolsa que uso para trabalhar e vejo se todas minhas coisas estão realmente ali, troco de roupa, coloco uma calça pantalona preta, tênis nos pés, na parte de cima, visto uma camiseta preta, e uma blusa de frio azul bebê, passo meu perfume, e estava ótima, não estava indo para uma festa, apenas cuidar de um cara em casa.

Vejo se não esqueço de nada, minha chefe me manda mensagem, me falando o endereço do cara, e puta merda ele morava em um bairro muito chique, pego minhas chaves de casa e do carro, e vou.