• Capítulo Quinze •

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Sanzu....

Nós dois jantamos em silêncio, ela ficou puta da vida comigo com toda a certeza, assim que terminamos, ela me ajuda a colocar todas as coisas na pia, e o restante da comida ela guardou na geladeira.

- Acho que eu fiz merda - digo a ela que me olha surpresa.

- Não me diga! - responde com deboche.

- Esquece sobre a porra do contrato, nem deveria ter vindo pra cá, com toda certeza eu deveria já ter ido atrás do Kisaki.

- É... Acho que deveria mesmo!

Ela sai da cozinha irritada, coloco uma de minhas mãos sobre minha cabeça, eu era um completo idiota por estar afastando ela, mais é sempre isso que eu faço, afasto todos.

Lavo a louça toda, e depois que eu termino, vou para o quarto de hóspedes, e me deitou sobre a cama.

Fico pensando se deveria fazer com que ela assinasse esse contrato, ou deveria fazer com que ela continuasse sua vida normal, se eu mantivesse distância, Kisaki não encostaria nela, e quanto mais próximos ficarmos, isso não vai dar certo.

Ligo para o Ran, que me atende imediatamente.

- Ran preciso que fique de olho na S/n

- Aconteceu algo Sanzu?

- Ainda não, quer dizer, o filha da puta do Kisaki foi atrás da S/n depois que saiu do serviço, e fora que ela descobriu não sei como que eu fiquei com a garota na balada.

- Mais vocês nem estão juntos! Bom.. ficarei de olho nela de qualquer jeito.

- Não estamos juntos, mais você estar com uma mulher e dormi com outra no mesmo dia acho que acabou pegando feio pra mim, enfim, obrigado, faça de tudo para que o filha da puta do Kisaki não se aproxime mais dela, peça ao Rindou que fique de olho na minha irmã e faça o mesmo.

- Pode deixar!

[.....]

S/n.....

- Aquele cretino filha da puta, porque todos homens se acham os fodas!! Eles são completamente um bando de babaca que não vale merda nenhuma. - Reclamo comigo mesma no meu quarto.

Vou me manter longe dele, pego o contrato que joguei na minha cama e rasgo ele por inteiro, jogo no lixo, de jeito nenhum eu iria me submeter a ele, ou deixar que ele mande em mim, que ele fique com outras e depois vem correndo pra mim, não sou nenhum objeto.

Me deito na minha cama, e tento pegar no sono, mais alguns minutos se passam, e mesmo assim eu ainda ficava acordada, eu não conseguia pegar no sono, ouço Sanzu bater na minha porta do quarto, e pelo visto ele também não conseguia pegar no sono, ele entra, e eu fecho meus olhos pois não queria falar com ele, porque aquilo tudo era um absurdo pra mim.

Ele se deitada ao meu lado e me chama, porém eu não respondo, ele me cutuca, e eu não o respondo, eu sentia seu cheiro perto de mim, aquele cheiro incrível de homens que acabaram de sair do banho, exatamente esse cheiro me deixava louca, ele me deixava louca, me arrependeria completamente, mais acabo me virando e ficando cara a cara com ele que tinha fechado seus olhos.

- O que você faz aqui ? - Pergunto com uma voz baixa.

- Não consigo dormi, minha cabeça não para de pensar.

- Entendo, a minha também não, só quero te avisar que rasguei o contrato não irei assinar.

- Sem problemas

- Quer conversar ? Sinto que algo te incomoda. - falo pra ele, que me encara com aqueles olhos lindos.

- Estou de boa.

- Está de boa ?! De onde você tirou isso?

- Não sei, mas.... Não quero conversar.

- As vezes desabafar é ótimo, acaba sendo uma terapia!

- Não preciso de terapia.

- Ok! Não está mais aqui quem falou.

- Amanhã eu vou com você pra sua mãe, venho te buscar com o Ran as Oito!

- Mais eu disse que você não iria Sanzu.

- E eu faço ao contrário, então eu vou, e pronto.

- E eu vou dizer o que pra minha família ?! Olha esse é meu namorado !!

- Não é má ideia!

- Eu estou zoando, minha família nunca me viu com homens algum, a não ser o Naoto que é irmão da Hina.

- Agora te vera com um segundo, mais sou completamente diferente do Naoto.

- Claro que é, você é um mafioso, drogado, problemático, possessivo, e muitas outras coisas que aos poucos tô descobrindo, e bipolar, já o Naoto, é meu melhor amigo de infância, gentil, empresário, rico, não que você não seja também, porém sua forma de ter dinheiro é diferente do meu melhor amigo.

- Tão melhor amigo, que vocês estavam aos beijos!!

- Aí meu Deus, você está com ciúmes de mim?

- Não, Eu não estou com ciúmes de você, não temos nada e não sentimos nada um pelo outro, estou deixando claro pra você S/n que eu não sou de namorar, eu não deveria nem estar aqui.

- Mais está!

- Pois bem, eu estou, isso não passa de sexo, e só queria proteger você por causa do Kisaki.

- Ficar longe de mim é a melhor coisa que você faça!

- Realmente, mais não consigo ficar longe de você ao mesmo tempo, foda-se a merda do contrato, mais ainda quero que você more comigo, pelo menos por enquanto, até tentarmos resolver as coisas, eu vou te manter segura, se você ver que não é pra você, volte pra sua casa e tenha sua vida normal, e fingimentos que nunca nos conhecemos.

Eu olho pra ele, e fico pensando antes de responde-lo, ele tá deixando claro que é capaz de amar alguém, e que não serve pra relacionamentos, mais mesmo assim quer cuidar de mim, ele é louco, Sanzu não raciocina direito as vezes.

- Ok! Vou ficar na sua casa, durante apenas um mês e nada mais que isso!

- Quatro meses.

- Não!! Um mês é o suficiente.

- Não é o suficiente pra matar o Kisaki até lá, já fazem anos que tentamos pegar ele, quatro meses, você morara comigo quatro meses, e espero que fique longe do Rindou e do Ran!

- Por qual motivo?

- Você é bonita, atraente, eles vão tentar dar em cima do que é meu!

- Seu ? Não sou sua.

- Enquanto morar comigo será somente minha, por quatro longos meses, tiro até um tempo pra fazer algo da sua própria escolha, o que acha ?

- Feito, vou aceitar só por isso.

- Ok, agora vamos dormi.

Ele era muito mandão, convencido, e tirava minha paciência o suficiente para querer matar ele, mais não sou esse tipo de pessoa, sou melhor que isso, mais me cedi a ele, ele me abraça por trás depois que me viro pra dormi, ficamos de conchinha juntos, e pegamos no sono profundo.

Cinquenta Tons De - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora