• Capitulo Dezessete •

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- Como você está S/n ? Faz tanto tempo que não te vejo! - diz meu padrasto.

- Estou bem Hiroshi, e sua empresa continua crescendo ?

- Com toda certeza, ainda sim seria ótimo te ter lá como chefe do RH, você é incrível, já fez cur....

- Sim, já fiz meus cursos, mesmo assim, amo meu trabalho cansativo como enfermeira, esse final de ano eu me formo então... Tô bem assim

- Se mudar de ideia já sabe!

- Obrigada, mais não vou mudar de ideia.

- Sei que não sou seu pai S/n, nunca tomaria o lugar dele, sei o quanto você o ama, e mesmo você não gostando de mim, ainda tento me aproximar de você, e te trato como filha, estarei aqui para cuidar tanto de você quanto da sua mãe.

- Obrigada por isso Hiroshi, desculpa se sou difícil de lidar, mais você fazendo minha mãe feliz é o que importa pra mim. - ele assente com a cabeça, e me dá um beijo na testa.

Enquanto minha família conversava e festejava, Sanzu conversava com a minha prima Sakura e com a Harumi, eu apenas continuava a beber meu champanhe, e ficava ali conversando com meus avós que por sinal me elogiavam por tanta dedicação, e por ser mais uma de seus netos estarem se formando em uma das melhores universidades do Japão, mais quando se tratava da Sakura por ser uma garota de dezenove anos mimada pelos seus pais, e ter tudo o que quer na hora que quer, era desgosto aos meus avós, pois eles odiavam que seu filho e nora mimassem tanto ela, pois eu fui mimada por meus pais, mais não dependia deles depois que comecei a faculdade, já que consegui por mérito meu.

E eu ficava feliz por receber elogios de todos da minha família, meus avós pela parte do meu pai, só tinha meu pai e o meu tio Hisame como filhos, bom... Meu pai faleceu então meus avós só tinha tio Hisame como filhos e claro... Somente eu como neta, já que tio Hisame não pretendia se casar nunca, fora que ele morava no Canadá, e ficava muito longe pra ele vir cá nos visitar, mais era um tio incrível, e eu amava ele, já que era sua única sobrinha.

Depois de muita conversa, e dança, fomos todos para a sala de jantar se sentar, Sanzu se sentou do meu lado, Sakura e Harumi por serem amigas, se sentaram bem de frente pra mim e Sanzu e com certeza queriam provocar.

- O que você faz Sanzu ? - meu padrasto Hiroshi pergunta.

Eu encaro o Sanzu para ver o que ele responderia, já que ninguém da minha família era da máfia e todos ali eram praticamente empresários, advogados ou só não trabalhavam, ou era enfermeira, na verdade eu era a única enfermeira da família, e não me importava nenhum pouco.

- Sou dono de uma balada - responde ele, eu o encaro erguendo uma de minhas sobrancelhas.

- Faz bastante evento lá ? - pergunta Hiroshi novamente.

- As vezes sim, as vezes não, é apenas uma balada para que as pessoas possam curtir, ir dançar e aproveitar com seus amigos.

- Ótimo, um dia quero conhecer com a Yumi! - ele fala dando um sorriso pra minha mãe que estava ao seu lado.

- Será um prazer recebê-los lá.

Eu não sabia que ele tinha uma balada, ele nunca disse, isso não é um problema, mais foi uma bela resposta, melhor do que dizer, sou Sanzu e sou chefe da máfia japonesa mais respeitada de Tóquio, junto da máfia japonesa da Yakuza.

Respiro fundo de alívio, e continuamos todos a comer, enquanto isso, eu sentia o Sanzu tenso, mais daí percebo que ele encarava minha prima Sakura, ela era bonita, cabelos loiros e olhos azuis.

Eu olho pra cara dela, mais ela me olha com desdém, sem me dar um pingo de atenção, e sem querer, eu acabo olhando para a perna do Sanzu e via o motivo da sua tenção, pois o filha da puta estava excitado enquanto Sakura passava seu pé no meu de suas pernas acariciando seu membro, sem chamar atenção da família.

- Onde fica o banheiro ? - Sanzu pergunta pra mim, parece que ele me notou só agora.

- Lá em cima na porta aos fundos - Falo baixo no ouvido dele.

- Obrigado!

Ele se levanta e vai pra lá, Minha família me pergunta se ele estava bem, e eu digo que ele só foi usar o banheiro, pois estava apertado, eles acreditam nas minhas palavras e voltam a comer, logo depois a Sakura inventa uma desculpa dizendo que ia no banheiro no quarto de hóspedes já que o principal estava ocupado, e sobre lá pra cima, mais ninguém deu bola.

Mais eu estava ficando tensa, minha mãe pensava que eu estava namorando o Sanzu, e ele nem desmentiu, poderia ter dito que era apenas um amigo, mais não o fez, depois de jantarmos a sobremesa estava sendo servida, aproveitei que todos estavam distraídos e subi para ir na onde Sanzu estava, eu abro a porta do banheiro mais não tinha ninguém, então passo pelo quarto de hóspedes onde Sakura disse que iria, e ouço gemidos.

Pois é, gemidos, meu coração acelera, eu não queria acreditar e muito menos imaginar coisa, eu abro a porta de vagar, o bom era que a porta não fazia barulho assim eu poderia confirmar minhas suspeitas, e assim que eu abro, vejo Sanzu transando com a Sakura e a Harumi.

Antes que eu subisse, Harumi disse que viria ver se Sakura estava passando mal, e ninguém deu bola também, eu fui a única a perceber a demora dos três, e então eu subi para ver o que estava acontecendo, e agora eu estou aqui vendo os três transando.

Meus olhos se enchem de lágrimas, mais eu seguro, para que nenhuma gota de lágrima caísse, eu tampo minha boca horrorizada com toda aquela cena.

- Aí Sanzu isso é tão bom!!! - diz Harumi que estava por cima dele, enquanto Sakura beijava a boca dela e Sanzu chupava ela!

- Não sei como você conseguiu ficar com a minha prima, deveria ficar com nós duas que somos mais experientes!! - Diz Sakura entre seus gemidos.

- Como você pode fazer isso comigo ?? - grito para eles, Sakura e Harumi saem correndo de cima do Sanzu enquanto ele me olha com seus olhos arregalados.

- S/n! - ele grita.

- Eu confiei em você seu merda, eu acreditei em você, e você fez isso! Era isso que você queria ? Você queria vir pra cá jantar com a minha família pra tentar achar o que ?! Ficar com essas duas vagabundas de merda?

- Vagabundas não sua piranha! - Grita Sakura.

- Cala sua boca sua mimadinha de merda, eu não sou você, graças a Deus eu sou uma mulher com dignidade, e tenho respeito por minha família, e não sou uma garota mimadinha que se paga de boa samaritana pra deus e o mundo, pirralha de merda, e você Harumi? Será que seu querido titio Hiroshi vai amar ouvir isso de mim? Dizendo pra ele o quanto sua sobrinha estava adorando sentar no pau do macho de outra mulher ? Acho que não, será deserdada da família tanto uma, quanto a outra, quer saber Sanzu!! Fica aí com elas, espero que vocês tenham uma bela noite!

Viro as costas fechando a porta atrás de mim, e saio andando enquanto ouço o Sanzu me gritando para tentar se explicar.

Cinquenta Tons De - Sanzu Haruchiyo Onde histórias criam vida. Descubra agora