20 - Ameaças.

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Namjoon entrou no escritório decidido a ser o mais rápido possível. A sala era grande e havia vários livros, no fundo sentada em uma escrivaninha fumando um cigarro Margaret tinha um sorriso macabro no rosto.

- o que você tem que me entregar? - namjoon sentou longe da mulher.

- calma querido. - ela tirou as cinzas do cigarro.

- você tem dez minutos. - olhou pro relógio de pulso.

Ela abriu uma gaveta tirando uma pequena caixinha de dentro e lhe entregou.
Namjoon abriu a caixa desconfiado e dentro havia um colar prata com um pingente em forma de estrela.

- você! - olhou para a mulher com todo o seu ódio.

- eu não roubei. Seu pai havia guardado aqui na minha casa e um funcionário achou.

- você é mesmo uma víbora. - namjoon apoiou as duas mãos na mesa ficando cara a cara com Margaret.

- seu pai quem me deu, eu já disse!

- eu não acredito em você. Seu problema era que você sempre quis ser como a minha mãe, sempre teve inveja dela. - namjoon deu um sorriso sarcástico - mas a vida fez questão de te mostrar que mesmo usando as coisas dela, mesmo tentando roubar a vida dela você nunca vai chegar aos pés dela.

- sua mãe...- Margaret foi interrompida por namjoon que apontava o dedo contra seu rosto.

- não ouse falar da minha mãe. O mais engraçado é ver você ai falida, meu pai tinha tantas amantes e você percebeu que era só mais uma. Você percebeu que ele só amava a minha mãe não é mesmo? Tanto que nunca quis ter um filho com você e te deixou apenas com uma casa.

- você não tem o direito de falar assim de mim. Você não sabe nada do seu pai.

- sei o bastante pra saber que ele nunca foi feliz ao seu lado.

Namjoon pegou a caixinha sobre a mesa.

- você...

- se era só isso eu preciso ir. - ele vira as costas para sair.

- você fala tanto de mim mas sua noiva é igual não é?

- o quê? - namjoon encara a mulher a sua frente.

- achei que não existisse golpe da barriga em pleno século vinte e um. - ela deu uma gargalhada - mas no seu caso nem tem como saber quem está dando golpe em quem não é mesmo? Afinal esse bebê também é muito útil a você. - ela o encarou sugestiva.

- escuta bem aqui. - namjoon chegou perto da mulher olhando em seus olhos. - eu só vou falar uma vez, fique longe da yuna e do meu filho.

- e você vai fazer o quê? - ela riu.

- você se esquece muito rápido do que sua filha fez. - ele se afastou colocando as mãos no bolso.

- essa história é antiga. Ninguém vai acreditar - disse nervosa.

- será mesmo? - namjoon a olhou uma última vez antes de sair pela porta. - se você tentar qualquer coisa contra yuna eu não vou ter piedade.

[...]

Ao chegar em casa os pés de yuna estavam inchados. Ela sentou-se tirando os sapatos dando um suspiro cansado.

- deixe-me fazer uma massagem em seus pés. - namjoon se aproximou de yuna pegando em seus pés.

- não precisa. - ela tentou puxar o pé envergonhada.

- claro que precisa. - ele enrolou as mangas da camisa sentando-se no chão para fazer a massagem. - me desculpe por levar você aquele lugar hoje.

Uma mãe para o meu bebê. - Kim Namjoon.Onde histórias criam vida. Descubra agora