Seu corpo, sua voz e seu bem-estar

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– Está desconfortável? – Yunho resolveu perguntar, temendo que estivesse envergonhando o príncipe com a sua nudez.

Ele balançou a cabeça em negativa, o lábio inferior preso entre os dentes por estar nervoso. Finalmente decidiu deixar que o corpo se abaixasse, e de repente, estava sentado sobre o colo do seu guarda-costas, que não vestia uma peça de roupa sequer. O loiro permaneceu atordoado por um momento, sem saber como agir ao ter o príncipe tão entregue, mas ao notar seu rosto receoso, soube que precisava tratar a situação naturalmente para que ele não se arrependesse daquela decisão.

Suas mãos se juntaram em formato de concha sob a água, e quando emergiram, trouxeram uma quantidade considerável para o corpo do Song. O som do líquido era bonito, funcionava como uma música inebriante. Sua blusa estava transparente, se colava ao seu tronco, o deixava sensual, e os olhos de Yunho não conseguiam se desviar dali.

O jeito como a água deslizava por ele era hipnotizante, e quando aquele processo terminava, ele queria começar tudo de novo.

– Eu vou... pegar o sabonete... – Mingi disse pausadamente, esperando um aceno do outro para poder continuar com sua ação. Ao contrário do que o Jeong pensava, ele não se levantou, apenas se esticou para alcançar o objeto um pouco mais afastado na beira da banheira.

O guarda-costas levou as mãos até a cintura fina, se perdendo ao observar como ela ficava bonita com seus dedos ao redor. O príncipe retornou, se endireitando em seu colo novamente, e passou o sabonete nas próprias mãos. Após isso, tocou o peitoral do mais velho, que desviou a atenção de seu quadril apenas para retribuir seu olhar. Ambos tinham os lábios entreabertos, como se tivessem dificuldades para respirar agora que o toque delicado do herdeiro ensaboava com cuidado a pele do assassino, que se controlava para não soltar algum som de aprovação.

As mãos que antes estavam estacionadas na cintura real passaram a se movimentar também, e o Jeong aproveitou do momento para poder acariciar as coxas grossas que o garoto possuía. As apertou, enchendo os dedos com seus músculos fartos, e em reflexo, Mingi se inclinou em sua direção.

Um arfar baixinho fez o loiro sentir uma pontada em sua intimidade. O acinzentado tinha gostado de seu toque, e pela forma como havia amolecido em seus braços, buscava por mais. Suas carícias continuaram firmes, se aventurando por seu quadril, passando direto por sua bunda e subindo por suas costas, molhando o pedaço de pele que ainda não havia sido atingido. A água deslizava por seus antebraços, retornando à banheira com um barulho característico.

Mingi lavava seu abdômen nesse momento, e os dedos arteiros estavam se abaixando demais. Faltava pouco para que começasse a sentir os pelos pubianos do mais velho, e se ele estivesse totalmente duro, poderia tocar o pênis antes disso.

Agitado pelas sensações alarmantes, Yunho ergueu a barra da camisa do outro para que pudesse retirá-la e consequentemente fazer o garoto afastar as mãos de si por um segundo. O tecido foi jogado em algum lugar da banheira, deixando seu tronco exposto. Como um ímã, as mãos do loiro se grudaram automaticamente na pele pálida do rapaz, deslizando desde sua cintura até o peitoral.

Mingi juntou os próprios dedos aos do Jeong, não para fazê-lo parar, mas para o guiar um pouco mais para cima, onde seus polegares puderam acariciar os mamilos rosados do mais novo. Ele gemeu contido, envergonhado, mas se jogou em direção ao toque e fechou os olhos com força.

Os olhos de Yunho chegavam a brilhar com a cena.

Querendo ter mais das reações bonitas do garoto, ele continuou a estimular o local, tendo como resposta o corpo do Song se ondulando a cada vez que os movimentos circulares eram realizados. Respirava mais audivelmente, soltava pequenos sons finos que eram drasticamente diferentes da voz grossa que possuía normalmente.

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