10. Princesse meurt drogué

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Jay abriu a porta apenas o necessário para ver quem era.

– Pois não? – Perguntou encarando a pessoa lá fora, Louis ergue a cabeça.

– Louis está? – Não reconheceu a voz de começo, mas lhe era familiar.

– Sinto muito, ele não está. – Sua mãe soou fria e com pressa fechou a porta.

– Quem era? – Ele levantou, os olhos semicerrados em curiosidade.

– Ninguém. – Jay voltou ao lugar com o rosto impassível e a voz carregada, pegando a sapatilha novamente. Louis levantou passando por ela em direção a porta. – Não era ninguém! – Gritou, mas já era tarde.

Tomlinson destrancou a porta e a abriu num solavanco encontrando uma garota de longos cabelos negros de costas para porta e digitando algo no celular.

– Oi? – Disse meio inseguro, hesitante.

– Oi! – Emilia se virou sorrindo, como sempre fazia.

– O que faz aqui? – Louis perguntou e fechou a porta, andando até ela em seguida.

– Vim me desculpar. Eu não deveria ter falado sobre você.

– Boo... – Ouviu a voz de sua mãe soar pela porta, entreaberta.

– Só um segundo. – Louis resmungou sem se virar.

– O jantar. – Insistiu.

– Mãe, por favor! – A voz saiu alta e chateada.

Jay bateu a porta com força, demonstrando seu nível de raiva.

– Ela é uma mala. – Emilia sorriu, se aproximando do garoto.

– Como sabe onde eu moro?

– Tenho meus meios. – Meneou a cabeça com aquela expressão de desdém que sempre estava presente em seu rosto. Riu. – Ceus! Relaxe, peguei com Susie no escritório. Estou me sentindo péssima e quero fazer algo por você. Que tal sairmos pra jantar?

– Não. Acho que...

– Tudo bem. Que tal um drink?

– Filho, precisa descansar. – Jay voltou a aparecer na porta.

– Espere aí. – Louis virou-se e pegou os sapatos, enquanto ouvia sua mãe perguntando o que estava fazendo. Puxou um casaco do cabide. – Vou sair.

– O quê? – Perguntou ainda atônita a situação, Louis nunca reagiu daquela forma. – Louis volte aqui! Tem ensaio amanhã cedo!

– Não acredito que ele chama a Beth assim. – Emilia Clarke tomou mais um gole de sua vodka. – Que nojo.

– Eu acho meigo. – Sorri sem jeito um Louis de bochechas coradas.

– Princesinha? Deve chamar todas as garotas assim.

– Nem pensar. É só para Beth.

– Aposto que em breve vai te chamar assim, ou coisa parecida. – Afirmou a garota arqueando as sobrancelhas.

– Sei lá. – Louis tentou conter o desejo por aquelas palavras, na verdade ele sabia o quanto Styles o deixava excitado. Revirou os olhos ao se lembrar disso.

– Claro que sim. Só tem que deixar que o chupe.

– Cheeseburguer mal passado. – O garçom as interrompeu antes que Tomlinson respondesse.

– Obrigada. – Emilia sorriu para o prato.

– Depois me avisa se tiver do seu agrado. – Disse o rapaz num tom provocador e galante, uma cantada casual, pensou Louis ao ouvir.

Swan Song (AU! Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora