Signos: Uma História Não Contada

CAP 16 - QUARTA PAREDE

Oi, tudo bem com vocês?

Gostaria de me apresentar, mas acho que por enquanto é muito prematuro. Bem, eu sou o narrador dessa história, senti a necessidade de vir aqui e meio que "quebrar a quarta parede". Digamos que eu faço sim parte dessa história, que sou uma pessoa crucial na verdade, mas por bem acho melhor ficar no anonimato por enquanto.

Pois bem, vamos lá, queria explicar algumas coisas que eu mesmo não entendo até hoje. Primeiro, sobre aquela japonesa. Gente, fala sério, ela tá do lado de quem? Sinceramente ela me deixa confuso. Primeiro, ela apareceu do nada na escola toda meiga e fofa, tá bom que eu não estava lá, mas sabe como é né, a fofoca corre solta, depois ela fica toda caidinha pelo Diego. Não sei pra vocês, mas eu achei estranho essa "paixão" do nada, na verdade nem sei se pode ser chamado de paixão né, tá mais pra uma obsessão.

Eu fiquei sabendo que o olhar de ciúmes dela é mortal, ela tenta disfarçar, mas é o que dizem né, os olhos são as janelas da alma. Bem, ao mesmo tempo que penso que ela é uma cleptomaníaca, acho sinceramente que ela tem um bom coração...

Espera, acho que estou me antecipando. Bem vou fazer minhas considerações apenas sobre os fatos que ocorreram até agora, já que eu sei como essa história termina né? Então eu acho melhor que meus comentários sejam apenas como de alguém que conhece a história até aqui.

Vocês perceberam que eu divago muito né? Se eu sair da linha de raciocínio vocês podem, por favor, me cortar tá? Aí qualquer dúvida o escritor responde vocês lá nos comentários beleza? Bom, continuando...

A Phiby me causa um sentimento de dualidade, sabe? Acho que ela está sendo cobrada ou sei lá. Outra coisa que me intriga é aquela sombra que ela sempre conversa, não sei se é um celestial ou um vigilante, só sei que é muito estranho. Ah, a propósito, eu realmente acho que a culpa daquele acidente da Jess foi culpa dela.

Por falar na Jéssyca, ela é outra que me surpreendeu bastante. Agora, cá entre nós, ela tá afim do Diego não está? Não pode ser só imaginação minha não rsrsrs.

Limpando a boquinha do menino, sempre por perto, sorrisos e rostos corados... aaah, sei lá viu, acho que surgiu um sentimento novo aí em. Tá parei, vamos voltar ao que interessa.

Ainda sobre a Jéssyca, sou só eu ou vocês também acham que ela tá precisando de umas férias? Véi, ela quase matou a coitada da Isa lá no banheiro. A pobre coitada não sabe a sorte que teve.

Por falar na loirinha, e sei que estão curiosos pra saber, e que fique só entre nós tá, mas sim, ela vai ganhar a fama de Loira Louca, mas isso aí eu conto mais pra frente. Digamos que a mania dela de querer proteger todos a sua volta colaborou com essa fama.

Não podemos esquecer do Diego né? Manooo, ele deu um upgrade master né? De raquítico, ele passou a parecer que estava fazendo crossfit. Mas sério, aquele papo sobre o receptáculo de Aquários não viver muito e sumir do nada, não me desce na garganta, acho que tem treta aí viu.

Enfim, se quiserem falar sobre os personagens só me chamar aqui, mas espera só um pouquinho que tenho que explicar algumas coisas pra vocês que acho que passaram batido.

Primeiro sobre o Renato lá, pai da Jess. Ele meio que foi julgado pela treta com o bicicleteiro lá, mas acabou que (segredo em), o pessoal da ACSM, associação dos cavaleiros de São Miguel, deram um jeitinho de evitar a prisão dele, então ele só pagou uma multa. Mas coitado né, se põe no lugar do cara, ele era um cavaleiro e por causa de N motivos ele saiu. Então ele sabe de tudo sobre os celestiais mas não pode falar nada, e ainda tem uma filha que é uma receptáculo, pesado né, mas pra resumir, ele meio que arrumou uns bicos e tá se virando.

Bom tem a questão também dos celestiais. Primeiro, se vocês ficaram com alguma dúvida sobre o plano astral, podem ficar tranquilos porque é complicado mesmo. Como posso explicar? Bem, sabe quando você dorme e sonha? Então é quase a mesma coisa, só que o plano astral é meio que uma hipnose, quando os receptáculos se concentram, eles meio que entram em transe e mesmo tendo uma certa consciência do que acontece à sua volta, meio que parte da alma viaja para o cosmos. É eu sei, sinistro né? Enfim, é uma parada meio mágica e tal, por isso que o que acontece com eles nesse plano astral, reflete diretamente no corpo físico.

Outra coisa que queria esclarecer, e prometo que é a última coisa, jajá eu volto com a história, é sobre a avó da Phiby.

Essa véia é meio estranha, tadinha, tá com câncer e tal, mas ela não é qualquer uma não viu, e pasmem, ela é mesmo uma paranormal, se bem que com essa história de celestiais e tal, já não duvido de mais nada.

Bem, ela e outras pessoas dessa história quase não aparecem, mas é porque estou focando no problema maior, pra vocês entenderem como cheguei na situação que estou hoje. É, eu meio que estou com uns problemas aí, mas não vamos nos apressar né.

Bem, acho que já falei demais. Vou voltar com a história.

Ahh, só pra saber, sobre o ataque na casa da Jéssyca, o pai dela... bem, vai lendo aí pra vocês verem...

Onde eu estava mesmo? Ah sim, então...

... Enquanto a ruiva estava paralisada fitando suas mãos vermelhas de sangue...