~~~ 1 de setembro de 1939 ~~~
Nada de mais interessante aconteceu durante suas férias, e quando o 1° dia de setembro chegou, Tom e sua família foram para a estação de King’s Cross, onde seus irmãos e seus pais se despediram dele. Tom se encontrou com Orion, Thaddeus e Abraxas em seu vagão – eles já haviam marcado aquele compartimento como deles. E os quatro mataram a saudade um dos outros no percurso até o castelo.
Depois de ver os primeiros anos serem sorteados, – era divertido ver as reações dos novos alunos à escola, e Tom refletiu se ele também havia agido daquela forma – de escutar o discurso de boas vindas do diretor e de comer o banquete feito pelos elfos domésticos, os garotos voltaram para seu quarto e cada um fez sua rotina antes de irem dormir.
Tom nem mesmo imaginava que enquanto isso, na Polônia, acontecia algo que poderia mudar sua vida. Era o início da Segunda Guerra Mundial.
~~~ Hogwarts, 3 de setembro de 1939 ~~~
Tom e seus amigos estavam tomando seu café da manhã em silêncio. Desde que acordou o garoto se sentia tenso, como se algo ruim fosse acontecer, mas ele ainda não sabia o quê.
Quando as corujas entraram voando pelo grande salão trazendo consigo os jornais da manhã, Tom sentiu seu estômago revirar com a ansiedade que o atacava. Quando o jornal pousou a sua frente, ele logo o pegou e abriu na primeira página, vendo a notícia que explicava todo o seu mal estar.
“Governo britânico e Governo francês declaram guerra contra a Alemanha.
Essa manhã, o Primeiro Ministro da Inglaterra declarou em uma entrevista que o nosso país, junto da França, estariam entrando em guerra contra o governo nazista alemão comandado por Adolf Hitler. As notícias do mundo trouxa, geralmente, não têm grande impacto em nosso mundo, porém algumas fontes confirmaram que o Lorde das Trevas em ascensão, Gellert Grindelwald, está trabalhando junto do trouxa Hitler, e isso poderia trazer a guerra trouxa direto para o mundo bruxo.
Devemos esperar uma guerra bruxa?
Essa pergunta tem assombrado alguns de nossos repórteres. O Ministério da Magia britânico, no entanto, declarou que…”Ele parou de ler e atirou o jornal sobre a mesa, se levantando de supetão. Tom correu por todo o caminho até o corujal e se sentou perto da porta enquanto escrevia rapidamente uma carta para sua família, perguntando se eles estariam bem durante a guerra.
Quando ele terminou de escrever, pediu para Odin entregá-la e respirou fundo para acalmar seu coração acelerado. Ele não podia perder sua família; Isaac, Sebastian, Charlotte, sua mãe e seu pai, o único que estaria seguro por enquanto era Leonard no Brasil, mas fora ele, toda sua família estava em risco. Ele não queria ficar sozinho de novo…
Sentindo as lágrimas escorrendo por suas bochechas, Tom passou suas mãos em seu rosto para secar sua face úmida, entretanto parecia que mais e mais delas saíam e ele não sabia como parar. Quando sentiu dois braços o cercando, ele primeiro ficou assustado, mas então começaram a vir sussurros calmantes dizendo que “Tudo vai ficar bem”, “Acalme-se”, “Shiii… Tudo bem”, e Tom não pôde mais se segurar. Ele agarrou a pessoa misteriosa e reconfortante como se sua vida dependesse disso, e chorou pelo o que pareceram horas.
Quando se acalmou, Tom percebeu que estava no chão, havia um braço cercando sua cintura e uma mão acariciando seus cabelos. Ele respirou fundo para se recompor totalmente e sentiu um cheiro de ervas medicinais, livros antigos e chocolate atingir seus sentidos.
Tom finalmente olhou para cima e a primeira coisa que viu foi a cor azul do uniforme de Corvinal, seguido por longos cabelos loiros e por último o rosto de alguém que ele já conhecia, era o rosto de seu colega de casa, Damian Avery, porém mais delicado e afeminado. Então, Tom percebeu quem o estava segurando, Penelope Avery, irmã gêmea de Damian.
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Tom Marvolo... Niwrad?
FanfictionLivro 1 de 3 ---- Como poderia ter sido a vida de Tom Riddle AKA Lord Voldemort caso ele tivesse sido adotado por uma família amável e compreensiva (se não um pouco louca) que o apoiasse e ajudasse em suas decisões ao invés de apenas julgá-lo. (Sou...