Oi lindos, tudo bem? Vim informar que esse capítulo pode trazer gatilhos, então recomendo que esperem até o próximo capítulo.
NANCY SMID
— Finalmente, Nancy. Já estava quase ligando para os Medina. – a voz de Gaby soa atrás de mim, assim que eu entro no quarto e fecho a porta com o pé.
Com passos vacilantes, consigo chegar até minha cama e deixo meu corpo cair na mesma. O choro é liberto. Gritos, socos e soluços são altos e fortes. Sinto os braços da minha amiga em torno de mim me dando total apoio.
Eu sou a completa culpada por tudo que estou passando agora. Por que decidi ficar lá com Davi? Eu sabia que Luke estava me esperando, mas mesmo assim eu decidi que ficaria ali conversando com ele. Eu mereço tudo que estou passando nesse momento.
Luke assumiu que ainda me ama, transamos e passamos a melhor noite da minha vida juntos. O que eu fiz? Eu tenho que parar de achar que todos são meu amigos. Agora estou sem o homem que eu amo, por pura besteira e inocência da minha parte.
— O que aconteceu? – Gaby beija minha bochecha e continua a acariciar meus cabelos. Respiro fundo, mas quando tento dizer algo, o choro volta com força.
— Eu-eu.. Não d-dá.. – grito, chorando mais e agarro meus cabelos, sentindo minhas pernas tremeram assim como meus braços. Sinto uma forte pressão no meu peito, e uma horrível sensação de falta de ar. Merda!
Sem controle do meu próprio corpo, ele começa a ter tremores e leves formigamentos nas mãos e na sola do pé. Puxo meus cabelos com força, sentindo uma grande dor no couro cabeludo. A mão de Gaby segura as minhas, tentando me parar, mas parece incapaz de conseguir.
— Nancy! Se acalma, por favor solta seu cabelo. – outro grito meu é liberto, ainda com o corpo tremendo fecho meus olhos e volto a puxar meus cabelos.
Meus olhos finalmente se abrem, mas no momento que eles fixam em uma tesoura na cabeceira, parece que Gabriela entendeu o que eu planejada e correu até lá segurando a mesma firme em suas mãos. Tento me levantar, mas as minhas pernas me derrubam no chão frio e solitário.
Com minhas próprias unhas, começo a aranhar meu antebraço e puxar sem dó nenhuma. Por que não sinto nada? Eu necessito sentir alguma dor mais forte que à que se instala em meu peito. Merda! Volto a gritar quando paro de arranhar fortemente meus antebraços, coxas e até mesmo meu pescoço.
Sinto uma picada na minha coxa, ao olhar vejo uma seringa com algum medicamento na mesma, posso ver os olhos de Gabriela cheios de lágrimas e seu rosto vermelho de chorar. No mesmo instante, meus olhos começam a ficar pesados e meu choro a não ser mais um problema. Até que meus olhos se fecham e meu corpo relaxa, como se eu pudesse finalmente descansar em paz.
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Gabriela Andrade - 26 anos.
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Uma Noite - Os Medina 01
RomanceVol.1 de Os Medina - Série Empresários Luke Medina, sempre foi um homem o quanto mulherengo e saideiro, e em um dia comum de pura farra, todo seu passado volta com força total ao ver seu amor de adolescência. Nancy Smid, uma pessoa maravilhosa e co...