Capítulo 1

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Juro que tentei esperar até o dia 05/11, mas decidi postar esse capítulo de degustação! Espero que gostem.

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LUKE MEDINA.

- Você vai? - Meu irmão mais velho, tem sua sobrancelha arqueada. O mesmo move seu olhar julgador até meu irmão mais novo, e meu pai, que parecem temer minha resposta.

- Sim! – Sorrio cínico. Ele põe a mão na boca, e leva seu olhar até a pequena senhora de cabelos grisalhos, que tem sua total atenção no documentário.

- Então vai. – Ele me motiva, sem vontade nenhuma. Reviro meus olhos e caminho até a Dona Alice, que parece não perceber minha presença ao seu lado.

Hoje eu me dei o dia de folga, estou cansado de tanto trabalho e não ter tempo para mais nada. Hoje fiquei o dia com minha família, meus irmãos e meus pais. Já está na hora de ir embora, e sempre será uma tarefa difícil conseguir sair desse apartamento.

— Mamãe! – chamo sua atenção, já que a mesma estava assistindo um documentário sobre medicina. – Mãe!

— O que foi, Luke Paul Medina. – Pelo seu tom de voz ela está nada contente. Olho para meus irmãos e meu pai, eles me olham como se eu estivesse morto.

— E..eu, eu já vou..

— Pra onde? – sua atenção agora está em mim, sinto medo o que a senhora Alice pode fazer.

— Pra casa. – digo, o medo é evidente em minha voz. Seu olhos negros estão sob mim, enquanto uma sobrancelha está arqueada e ela morde seu lábio pensativa.

Ela se levanta e põe seu óculos de grau na testa, quando eu ia correr sinto seus braços me rodeando. Alice não é uma pessoa rabugenta ou grossa, ela é carinhosa até demais; eu e meus irmaos, temos medo de chatea-la já que a mesma sempre deixou evidente, que fica triste quando seus filhos voltam para suas casas.

— Vai com Deus. Se cuide, coma e beba da forma correta. – beija minha testa. – Mamãe te ama.

— Também amo a senhora, mamãe.

Depois de me despedir dos meus irmãos e pai, retiro-me da cobertura dos meus pais. Já estou no meu Bugatti Centodieci. Dirijo pelas ruas da Austrália, até que chego no meu condomínio; certamente eu sou o único da minha família que mora em uma residência, eu não sou fã de apartamentos e nem prédios.

Os portões se abrem e dirigo até minha casa, entro com meu carro na garagem, em seguida o estacionando. Retiro-me do automóvel e fecho sua porta. Caminho até a porta de entrada na cor preta, adentro no enorme cômodo e rapidamente o cheiro familiar invade minhas narinas. Ruth certamente já deve ter ido embora, ela é minha cozinehira, já que uma empresa vem uma vez por semana fazer a manutenção da casa.

Subo as grandes e espaçosas escadas de mármore branco, chegando logo no segundo andar e vou até a única porta preta; após abri-la adentro no meu quarto e vou logo retirando minha camisa, ligo o som e ponho um rap.

Isso aí, viva a liberdade!

Saio do banho com uma toalha preta na cintura, meus cabelos estão molhados e sem em importar caminho até o meu closet; que se resume em ternos, camisas e calças na cor preto e branco.

Estou vestindo uma calça jens preta, uma camisa da mesma cor e uma jaqueta branca. Uma botilha preta e alguns acessórios; entre corrente prata, pulseiras pretas e um relógio.

Já devidamente arrumado, deixo meus cabelos secarem naturalmente. Pego a chave do meu outro bebê, Rolls-Royce Cullinan. Desço as minhas escadas e tranco a porta de entrada, mesmo ela tendo tranca automática. Destranco meu carro e adentro nele, em seguida ligando o som e o automóvel.

Uma Noite - Os Medina 01Onde histórias criam vida. Descubra agora