Capítulo 5

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LUKE MEDINA.

— Já decidiu oque fará?

— Não! Na realidade, quero me jogar de um prédio..

— É uma pena que você mora em um condomínio, mas eu posso te emprestar meu apartamento. – Davi me olha sorridente e eu jogo o travesseiro nele.

Davi viajou para a Austrália para o aniversário do meu irmão, que vai acontecer semana que vem. Eles dividem o mesmo neurônio, não sei porque tenho a idiotice de perguntar oque farei sobre o caso da Nancy.

Davi é filho da minha tia Ária com Samuel, atualmente eles moram todos na Argentina. Nina é dois anos mais nova que ele, estando no auge dos seus dezenove anos.

— Cara, você ainda tá falando? – Adam entra na sala, comendo um pote de pipoca.

— Também estava com saudades, primo. – Davi põe as mãos para trás da cabeça e deita no meu sofá. – Cadê o corno do Vicent?

— Não sei, deve tá comendo sua mulher.

— Se eu tivesse uma. – da uma risada e eu reviro os olhos.

Davi é outro safado libertino, diferente do meu irmão, ele já se apaixonou uma única vez e isso fez com que ele corre-se de qualquer futuro envolvimento.

— Sabe se a Lily virá? – pergunto.

Lily é a única filha da minha tia Laila, que se casou com Leo e teve a minha prima. Eles moram na Austrália, somente em outra cidade, Camberra eu acho.

— Com certeza. Nina disse que trará o novo namorado.

— Como assim, namorado? – grito e Davi me olha com um ódio no olhar.

Sim, somos primos ciumentos. Nina e Lily sempre ficarem de baixo dos nossos olhos, nunca deixamos ninguém se aproximar delas. Mas à partir do momento que minhas tias decidiram se mudar, tudo ficou mais difícil.

— Quem é o suicida? – Adam pergunta, enquanto olha fixamente para o nosso primo.

— Antes que pensem em matá-lo, ele é militar.

— Grande bosta, quero ver se o militar vai conseguir fugir da minha arma.

— Porque você tá tão calmo, Davi? – Adam consta e nosso primo fecha os olhos.

— Talvez porque o tal militar é amigo dele. – olho em direção à porta e vejo Vicent encostado no batente.

— Seu traidor! – Adam acusa.

— Uma hora ela iria namorar que qualquer forma. Lily já tem dezoito anos, não podemos fazer nada.

— Claro que podemos – Vicent fala, já se sentando no sofá.

— Engraçado que quando o Vicent ficou com a Lily ninguém reclamou. – Davi volta a fechar os olhos. Hoje eu mato um!

 Hoje eu mato um!

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