Capítulo 20

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NANCY SMID (+16)

É possível amar uma pessoa somente pelo sorriso? É estranho, confesso. Mais da forma que meu peito se aquece e eu me sinto em casa, é incrível. Luke está fascinado por todas as obras que estão expostas aqui, sei que parece normal, mais pra mim é bem especial. Muitas delas, foram feitas com sentimentos reais, sentimentos esses por Luke.

— Isso é magnífico! Você é uma artista maravilhosa. Porque não abre sua própria exposição? – ele se vira pra mim, e sinto meu interior se remexer, quando seus lindos olhos encontram os meus.

— Não sei como eu me sairia. Luke, eu não pinto por obrigação, mas sim, com o coração. – me afasto dele, andando em frente as telas. – Eu pinto quando estou triste, feliz, zangada, apaixonada, confusa.. É como uma distração, por isso eu pinto, para colocar meus sentimentos nas obras.

— Apaixonada? – confirmo – Você já pintou alguma dessas telas, pensando em mim? – sua pergunta me faz engolir seco. Não tenho vergonha de admitir, somente não sei como dizer isso.

— Já sim – assumo, de costas para ele e posso sentir seu corpo se aproximando do meu. – Muitas dessas foram pintadas, quando eu estava com saudades dos seus olhos, cheiro, toque.. 

Ele toca meu braço, lentamente sobe a mão até meu ombro e dá um leve aperto. Minha cabeça tromba para o lado, dando a ele o acesso ao meu pescoço. Luke aproveita, dando chupadas, mordidas e beijos nesse local sensível. Minha intimidade já pulsa o querendo dentro de mim, matando toda a saudade que sinto dele.

— Eu também morri de saudades de você. Principalmente desse delicioso cheiro de ameixa que exala de você, Nancy. – suspira em meu pescoço – Você é meu vício. Não sei como consegui ficar tantos anos longe você, longe da mulher que eu amo e quero casar-me.

Casar! Ele pensa em casar-se comigo? Isso parece até loucura, mas também é um grande desejo meu. Desde que decidi dar uma nova chance à ele, estamos nos dando muito bem, saindo e aproveitando. Já fazem três semanas, que estamos passeando e curtindo bastante a companhia um do outro. O que me fez ter total certeza que o quero pra mim, ele é o meu homem! E não preciso de mais tempo para enxergar que eu também errei aquele dia, não somente ele.

— Casar? – repito, enquanto ele beija meu pescoço e suas mãos sobem por minha coxa exposta.

— Sim, Nancy. Eu quero me casar com você, formar uma família, ter filhos e chamá-la de minha mulher. – assegura – Eu te amo, e quero que não tenha nenhuma dúvida disso.

Filhos.. Ele quer ter filhos, será que agora é um bom momento para contar que já temos um filho? Melhor não, não acho legal estragar esse momento delicioso. Eu contarei à ele tudo, mas depois, porque agora quero ir para um lugar que eu possa ser totalmente dele. Estamos na minha área de exposição que aluguei de uma empresa de arte, aqui sem várias salas com exposição de vários artistas que não são famosos ainda, mas amam a arte, assim como eu.

— É o que eu mais quero, Luke! Eu quero ficar ao seu lado pro resto de nossas vidas. Eu te amo, e quando eu voltei, demorei para perceber que jamais conseguiria viver sem você.

— Ah, Nancy! Você não sabe como eu esperei para ouvir isso. – ele me faz ficar de frente para o mesmo, e seus olhos estão intensos sob os meus. Mas sou surpreendida com um beijo necessitado. Minhas mãos vão direto para sua nuca, e ele me pega no colo, me colocando com calma em cima na bancada de mármore.

Suas mãos passam pelo meu corpo e descem até o início do meu vestido, subindo o mesmo. Minha calcinha fica exposta, e ele pode ver como estou molhada e desejando tê-lo em mim. Luke pressiona meu clitóris, inicando um movimento delicioso por cima da calcinha. Os nossos beijos não cessam, mas sim, descem para o meu pescoço.

— Luke.. – gemo, implorando por ele.

— O que você quer, Nancy? Diga, meu amor.

— Que me foda! Me fode, Luke. Preciso senti-lo em mim.

E como se meu pedido fosse uma ordem, ele abre o cinto da calça e libera seu membro que pula para fora, com a cabeça brilhosa exibindo as deliciosas  veias pulsando. Ah, como eu quero chupá-lo ainda. Luke me invade, e sinto minha boceta ser alargada com seu comprimento.

Era disso que eu precisava.

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