̷̷ 𝐓odos conheciam os boatos a respeito do ódio entre a princesa Rhaenyra Targaryen e a rainha, Alicent Hightower. Um ódio que propagou-se sobre suas linhagens. Entretanto ; seria possível que um amor entre Rhaellen...
Os raios de sol adentraram o cômodo sem delicadeza alguma, fazendo assim com que eu viesse a despertar. Não saberia dizer quanto tempo passou-se desde o conflito ao fosso, porém estava ciente de que estava em meu quarto. Mesmo com dor sobre o ferimento, estava consideravelmente melhor. Me sentia melhor.
─── Não deveria despertar tão cedo. ─ meu avô, Corlys, fala sentando ao meu lado. ─── Quanto tempo eu dormi...? ─ ─── Algumas horas somente, já estava anoitecendo quando chegaram aqui. ─ Percebo que alguém trocou minhas roupas, quando olho para o sofá em frente à mesa em meu quarto, vejo minha avó, Rhaenys, cochilando ali. ─── Ela passou a noite inteira aqui, recusou-se a te deixar e eu também, Rhaellena. ─ Ele afirma. ─── Pelos Deuses, passaram a noite em desconforto. Não deveriam... ─ ─── Rhaellena, nós não estávamos presentes quando Laena se foi, também não conseguimos impedir a m-mor... o que aconteceu com seu pai. Não iríamos correr o risco de deixar você sozinha, não passaríamos por isso outra vez. ─ Ele suspira ao responder, pego em sua mão sorrindo para ele. ─── Está tudo bem, eu estou aqui. ─ Senti a tristeza em seu olhar, contudo sabia que ele estava aliviado por eu estar bem. Alguns minutos depois Rhaenys desperta e se junta à nós.
Com a ajuda de minha avó pude tomar um banho e me trocar. Decidimos que tomariamos café ali, em meio à nossa conversa minha mãe vem até nós e permanece conosco. Eles me contam sobre a discussão com o rei, Aemond não seria enviado para negociar durante os próximos dias, somente Jacerys e Luke. Alicent odiou essa decisão, entrou em discussão com Daeron e o repreendeu diante de todos. Aemond não foi visto desde a noite passada, Luke estava bem e o torneio iria seguir amanhã. Poucos sabiam do ocorrido e deveria seguir assim. Mesmo que Alicent ainda estivesse enfurecido e Daemon quisesse a cabeça de Aemond. — Após um tempo consegui convence-los de que estava bem melhor e precisava sair um pouco daquele quarto. Mas precisava fazer isso sozinha, precisava de um tempo livre para mim. Com isso meus avós e minha mãe voltaram para suas tarefas e eu fugi para os jardins, vendo Daeron ao longe assim que chego ao local.
─── Por que você é tão teimosa? ─ ─── E por que você é tão questionador? ─ rebato dando uma pequena risada depois. ─── Bem, não pode responder uma pergunta com outra. Mas tudo bem! Pensei que estaria descansando... ─ Daeron para ao meu lado e sorri para mim ao falar. ─── Conheço várias pessoas que concordariam você, mas ficar presa naquele quarto não me agrada... eu precisava sair. ─ confesso enquanto começamos a caminhar. ─── Isso é exatamente o que eu esperava vindo de você. ─ rimos ao mesmo tempo. ─── Ficamos anos sem nos vermos e quando volto você se envolve em uma briga com Aemond em plena tempestade! ─ balanço a cabeça em negação, se eu pudesse evitar tudo aquilo, teria evitado. ─── Não queria ter ido até lá, mas estava sentindo que Luke precisava de mim. Se eu não tivesse chegado a tempo, ele estaria morto. ─ confesso e suspiro ao lembrar da cena e começo a contar a Daeron como tudo estava antes de sua intervenção.
─── Mesmo que Aemond não tivesse a intenção de matar Lucerys ele foi imprudente, de fato. Mas eu não acho que ele tenha cogitado matar você. ─ fico confusa e ele percebe. ─── Não me pergunte minhas razões ou como eu sei... eu apenas sei! Aemond pode fingir que a odeia, mas ele não odeia, acredite em mim, Rhae. ─ Daeron suspira ao encerra, sinto que essa informação pesa para ele. ─── Não é o que ele desmontra. ─ rebato. ─── Você se surpreenderia se Aemond demonstrasse tudo que verdadeiramente sente. Mas não diga à ele que eu comentei sobre isso... ─ assinto e seguimos caminhando.
Daeron e eu conversamos por um bom tempo, ele falou a respeito dos lugares e coisas que aprendeu longe de Porto Real, disse que eu deveria ir com ele qualquer dia. Em um certo momento também perguntou se me casei ou se tinha pretendes, não tinha certeza porém vi o vislumbre de um sorriso em seu rosto quando neguei. Só paramos quando senti o cansaço me atingir e então voltei ao meu quarto. Fechando a porta assim que entrei, com um belo sorriso em meu rosto por ter reencontrado meu amigo. Entretanto, quando caminhava até minha cama, vi que não estava sozinha. Aemond estava lá, apoiado contra uma das paredes. Peguei rapidamente minha adaga.
─
── Você não vai precisar disso... ─ ─── Como posso ter certeza? ─ pergunto. ─── Se eu quisesse mata-la, teria deixado que fosse morta no ataque ao fosso. ─ solto a adaga sobre a mesa após sua resposta e sento no sofá próximo a mesa. ─── O que quer aqui, tio? Já não bastou o que fez? ─
[Valiriano] ─── Você acredita mesmo que algo em mim deseja ver você morrer? Eu só queria saber como estava. ─ não consegui acreditar no que ele dizia, por isso o encarei com desconfiança. [Valiriano] ─── Está dizendo que estava preocupado comigo? Aemond... ─ dou uma risada incrédula e ele suspira. [Valiriano] ─── As coisas nem sempre foram assim, não existia ódio entre nós, Rhaellena, ou qualquer conflito antes que aquele bast... seu irmão, fizesse o que fez. ─ [Valiriano] ─── Não, tio. Não existia ódio entre nós antes que sua mãe viesse com suas acusações nojentas sobre a paternidade dos meus irmãos e antes que você roubasse algo que era de Rhaena por direito! ─ corrijo me levantando ao ve-lo aproximar-se do sofá. [Valiriano] ─── Eu estava lutando pelo que julgava merecer. Não foi o que você fez quando entrou naquela caverna e domou o seu dragão? E sobre seus irmãos, não me faça rir Rhae, você é esperta. ─
─── Você... eu sei como essa conversa termina, vá embora por favor. Eu não vou pedir outra vez. ─ digo pronta para ir até a porta e coloca-lo para fora. percebo que Aemond entrou por uma das passagens, ele as conhecia pelo visto. Mas antes que eu pudesse, Aemond segura meu braço, me puxando para ele outra vez. Parei então centímetros longe de seu corpo.
[Valiriano] ─── Acredite domadora dos mares, eu não queria matar você ou Lucerys. Eu tive que lidar por anos com isso, mesmo que tenho dito ser uma troca justa, sabemos que não foi. ─ ele olha para mim com o semblante triste e eu balanço a cabeça em negação. [Valiriano] ─── Então por que insiste em nos menosprezar? ─ perguntei. [Valiriano] ─── Nunca odiei você. Tivemos atritos, o tempo e as circunstâncias não foram justas mas eu nunca senti ódio por você. Eu queria puxa-lá para Vhagar quando vi que ela a feriu, eu queria não ser responsável por essa dor que sentiu. ─ nada fez sentido para mim, eu estava totalmente confusa. Como esse ódio poderia ser falso? Não, não consegui acreditar. [Valiriano] ─── Mas isso não faz sentido... ─ Ele olha para mim com um sorriso no canto de seus lábios e segura meu rosto. Aemond encarava fixamente minha boca, senti meu coração acelerar e meu olhar vagou até a sua. De repente ele aproximou seu rosto, não senti vontade de recuar apesar de minha mente gritar que eu deveria. Ele levou sua mão livre até minha cintura, segurando-a firmemente. Quando sua respiração quente refletiu-se sobre meu rosto e nossos lábios estavam quase unificados, alguém tocou à porta com certa pressa, nos assustamos e eu me afastei.
Aemond passou a mão por seu rosto suspirando e antes que eu dissesse algo ele saiu pela mesma passagem que chegou. Abri a porta rapidamente, estava nervosa. Baela e Rhaena esperavam por mim, aparentemente jantariamos todos juntos hoje. E eu, só pensava no que acabara de acontecer ali.
──────────────── Boa madrugada pessoas!!! Aqui vai mais um. Parece que o ódio não era tão forte assim... amaram? Vai ter mais logo logo! Beijos ❤️
Gente, também esqueci de dizer no capítulo anterior que vejo o Daeron como o Danny Griffin. Cheguei a mostrar nas apresentações.
(DAERON TARGARYEN)
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