𝐂𝐀𝐏𝐈𝐓𝐔𝐋𝐎 𝟏𝟕 - Believer.

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Os soldados que enfrentei não possuíam uma técnica de luta específica, eles aplicavam somente a força bruta e esperavam pelo resultado. Não eram rápidos, não analisavam os movimentos do adversário, confiavam todo seu potencial em sua força e tamanho. Mais nada. Quando terminei metade deles estavam decapitados, pensei em matar todos mas precisaria de um para o interrogatório.

─── Dizem que meu pai e meu tio são bons com tortura. Acho que seria muito mais fácil lidar comigo do que com algum deles. Ou não! ─ digo para o último que restou.

Ele estava preso à parede, uma adaga em cada ombro, uma em seu pé esquerdo e a última enfiava em seu pé direito. Ele era alto, não tão músculo quanto os demais, seu nariz era torto e grande, o deixava ainda mais feio. Assim como todo o resto de seu rosto, repleto de cicatrizes e alguns dentes podres em sua boca.

─── Eu não vou te contar nada! Sua vadia... ─ ele começa,
─── Vadia imunda, fede a dragão, puta Targaryen, prostituta de cabelos prateados... e bla bla bla. Acha mesmo que nunca ouvi isso antes? Babaca! ─ termino. caminho pronta para deixo-la ali, o homem não terá forças para fugir e meu pai certamente deseja interroga-lo. Até que :

─── Soube que sua família tem costumes estranhos, você deve ter também. Incesto não é novidade em meio aos Targaryen's mas agora um homem que não sabe ser homem: isso sim, é novo. ─ ele cospe tais palavras.
─── Oh querida, não sabe de quem estou falando? Laenor Velaryon, seu querido pai. Deve ter sido um sacrifício para ele foder sua mãe, tanto que só fizeram você. Pois convenhamos, basta olhar seus irmãos para sabermos que não são dele... nunca foram! Aquela put... ─ antes que ele terminasse, caminho em sua direção e pressiono minha adaga em seu pescoço.
─── Vamos lá, agora você tem a minha atenção. ─ me aproximo. ─── Pelo que vejo você é bem homem, não é mesmo? Já deve ter fodido pra caralho, eu não sei exatamente como é mas deve ser bom. ─ retiro a adaga do seu pescoço, abro sua calça e aperto seu pau o fazendo se assustar. ─── Que foi? Medo de ficar menos homem? Olha, eu ia ser gentil e te deixar nas mãos do meu pai, mas agora vai lidar comigo. ─ em segundos corto o membro o arrancando fora, ele grita e dou risada lançando o órgão contra ele. ─── Laenor Velaryon, foi mais homem do que você jamais foi e jamais será. Lembre-se disso, para sempre. Lembre-se da puta Targaryen que destruiu você. ─ sussurro enquanto o observo gritar e me afasto após.

• • • • •

Assim que paro em frente à sala do trono, já tenho as respostas que considero importantes. Faço um sinal para que abrissem, o guarda está perplexo observando a cabeça do homem da cicatriz presa em minha destra e o segundo ainda vivo, porém sangrando enquanto eu o arrasto pelo cós de sua camisa. Adentro o local ganhando a atenção do rei, minha avó Rhaenys, meus pais, Daeron, Aemond, Lyonell e Cregan estavam presentes também. Assim como Alicent e Otto e para minha alegria: Tyland Lannister. Eles olham para mim assustados, mas Rhaenys sorri. Lanço a cabeça do homem aos pés do trono.

─── Meu rei, esse aqui é Harrold Lefort, um mercenário qualquer que estava liderando o ataque. ─ ele se levanta para ver a cabeça. ─── E esse aqui se chama Linys, original porém nada demais. Ele vai lhe contar o que me contou... não é mesmo? ─ o homem sangrava entre suas pernas, foi quando notaram o que fiz, antes que ele falasse Alicent pergunta horrizada... ─── Fiz o necessário contra os que ofendem o nome de meu pai. Agora deixe o homem falar. ─ ela engole em seco e ele começa a contar. O homem da cicatriz era líder deste grupo, viviam nas cidades livres e foram contratados para matar a princesa Helaena e minhas irmãs: Baela e Rhaena. Não sabia o nome de quem o contratou, só conseguia lembrar da promessa que este lhe, dizendo que ; sua família sempre pagava suas dívidas. Lorde Tyland olha para mim e passa a negar de imediato.

𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍 𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑 - Aemond TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora