Black, acorde. 🌓

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Black, acorde.
Zonza, abriu os olhos lentamente sentindo uma dor latente na cabeça.
Olhou a sua volta, imaginando que estivesse na casa da árvore que Alvo havia feito com magia.

Era enorme por dentro, como uma mansão de madeira. Quente é reconfortante.
Era a primeira vez que a menina entrava naquele lugar. Reconheceu apenas quando olhou pela janela e viu ao longe as luzes da mansão black, agora pequenas pela distância.

Levantou com dificuldade, seguindo rumo aonde um barulho de casco a chamava atenção.

-Black: Bicuço? — chamou chorosa pela dor.

A casa era protegida com feitiços imensuráveis. Dumbledore a criou para emergências, mas ninguém havia a encontrado até então. Sabiam apenas de sua existência.

Ao alcançar uma porta de vidro, a menina observou extasiada um enorme jardim florido. Parecia um sonho de tão lindo. Um campo verde com riacho e grandes montes floridos encheram os olhos da menina de alegria. Haviam estrelas no teto alto do lugar, artificiais, óbvio, porém lindas e bem ilumináveis ao local.

Bicuço e o pequeno Qilin bebiam a água do riacho, o enorme hipogrifo tinha sangue nas garras, mas parecia não se importar com aquilo.

Ao abrir a porta, ambas criaturas encararam a menina pálida.
Quase caindo pela fraqueza, Black sorriu ao notar o belo hipogrifo se aproximar preocupado.

A garota se curvou, recebendo a autorização da criatura para se aproximar.

-Black: O que você fez meu garotão...? Te machucaram?

Receosa, a menina se pôs a analisar as enormes patas de Bicuço, o qual as estendeu com muita facilidade para Black.
Sobre os joelhos bambos da garota, uma enorme garra sangrenta se apoiava docilmente.

-Black: Esse sangue... é mesmo seu? — sussurrou pesarosa.

A criatura ignorou, seguindo novamente ao riacho, aonde o Qilin saltitou inocente.

O vento soprou o rosto da menina a fazendo respirar melhor. Viu que os machucados do pequeno animal haviam se curado, sorrindo aliviada.

-Black: Licença... — sentou-se à beira do riacho, ficando a altura do Qilin. O animalzinho a analisou curioso, cheirando a mão da mesma.

Bicuço passou a cabeça na de Black, passivo, dócil... deitando-se em seguida sobre o gramado verdíssimo é bem cuidado.

O animalzinho se curvou perante Black, chamando a atenção de bicuço, que fitou curioso.

-Black: Está com dor nos joelhos, pequeno?

Bicuço empurrou a garota com sua enorme cabeça, concentrando-se novamente em seu sono.

-Black: ahg. Que dor...— colocou a mão sobre a lateral da barriga. — Desculpe-me criatura nobre. Não era minha intenção machucar você, muito menos afastá-lo de sua amada mãe. — curvou-se, ouvindo um suspiro irritado de Bicuço.

O animalzinho observou, levantando-se e saltitando contente.
A garota soltou um sorriso cansado. O jardim era iluminado pela lua e podia se ver pequenos vagalumes pousarem e sobrevoarem as flores do lugar.

A menina tirou as botas e as meias, sentindo um alívio imenso percorrer seu corpo cansado.
Dobrou a calça até a altura de seus joelhos e retirou o pesado casaco de viagem, o qual estava desgastado pelas desavenças recentes.

Com cuidado, tirou a blusa ensanguentada, fitando o enorme machucado na lateral de seu corpo.

Bicuço acordou de novo, analisando a garota.

Wolfstar e black🐺🖤🐾Onde histórias criam vida. Descubra agora