Pera, voces nao vao a lugar nenhum. 🖤

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Ao adentrarem a mansão, Black tirou o gorro e o casacão de siriús, vendo Harry seguir para a cozinha movimentada. Ela parou vendo um Snape apressado passar por ela e em questão de segundos, aparatar em uma fumaça negra como a noite.

-Remus: Entre, querida. — disse fechando a porta e guiando a filha para dentro. — Foi ver a árvore de natal de novo?

-Black: Uhun. — afirmou

-Remus: Perfeito, caso queira nos podemos montar a nossa própria árvore.

Ela notou que o homem tentava trocar de assunto. Evitar explicar o porque de Snape ter saído com tanta pressa ou sobre as conversas que tiveram enquanto ela é Harry estavam fora.
Apenas sorriu, entrando no jogo do pai, para que ele não ficasse desconfortável.

-Black: Seria ótimo, pai.

-Siriús: Black, venha comigo.

Siriús usava um sobretudo roxo púrpura, com um cachecol preto. Ele estava deslumbrante, o cabelo estava preso, assim como o da filha, e ele marchava confiante na direção da mesma e de Remus.

-Remus: Para onde você pensa que vai?

-Siriús: Nós — corrigiu. — iremos dar um passeio noturno de pai e filha.

Remus colocou a mão sobre a testa, massageando o local com certa brutalidade e impaciência

-Remus: Snape acabou de dizer que estão atrás de Black. Além de que você é procurado!

-Siriús: Estamos a caráter de uma família tradicional, ninguém vai imaginar que o fugitivo de Azkaban e a exilada de Hogwarts estão perambulando por ruas trouxas.

-Black: Obrigada pela parte que me toca...

-Siriús: Além de que eu terei cuidado. Muito cuidado.

Remus o encarou perplexo.

-Remus: Que parte de: Estão procurando Black e você é um fugitivo, você não entendeu?

-Siriús: quer ir junto, amorzinho? — perguntou

-Remus: Q-que!? Calma, vocês não vão.

-Siriús: Nós vamos sim, pega sua blusa. Black, querida, use meu casaco que está do lado da porta. Não iremos muito longe.

-Remus: esperem! — ele subiu apressado para o andar de cima.

-Siriús: ...e, pronto!— sorriu orgulhoso, terminando de ajeitar as vestes da filha.

Remus voltou com um sobretudo marrom e luvas da mesma cor. Ele avisou aos outros, que iriam sair e encarou irritado o marido.

-Remus: Seremos breves.

-Siriús: Brevíssimos.

Os dois olharam para a filha, a qual tentava vestir as luvas que siriús a deu.

-Black: O natal é amanhã... — sorriu, olhando para Remus. — o primeiro natal com o pai siriús!

-Remus: O primeiro natal com o pai siriús. — repetiu, observando cada traço da garota animada a sua frente.

Siriús sorriu, pegando na mão da filha e seguindo para a porta.

-Siriús: Venha aluado.

-Harry: Bom passeio!! — gritou sorridente, olhando para Black.

Os três passaram a porta, sentindo o vento gelado bater em seus rostos.

-Remus: Suba mais a gola, filha. — disse ajeitando a gola do casaco.

-Siriús: Você vai ver uma cidade trouxa em época de natal. Como estamos na véspera da véspera, as pessoas estão mais que animadas. — ele disse sorrindo

-Remus: não solte nossas mãos por nada.

Os três seguiram para a cidade então.
Algumas pessoas olhavam de canto por verem dois homens e uma filha, mas os três não se importavam, apenas admiravam as vitrines brilhantes e os enfeites estonteantes das praças e ruazinhas.

Algumas crianças apontavam para Black por conta da cicatriz, uma a perguntou se um lobo havia feito aquilo. Ela sorriu e disse:

-Black: Não... eu acabei passando por uma roseira.

Siriús e Remus não tiravam o olhar da garota, aproveitando os bons e raros momentos da vida.
Eles pararam em uma pracinha, sentando-se em um banco, enquanto Black ia para um carrinho de algodão doce.

-Remus: Tem dinheiro trouxa?

Siriús assentiu, sentindo a brisa gélida.

-Remus: Acho que Black estava precisando disso.

Os dois se olharam.

-Siriús: Todos nós estávamos.

Ouviram os passos na neve, denunciando uma Black agitada com três algodões doces nas mãos.

-Black: O moço me vendeu três pelo valor de dois!

Siriús pegou o algodão. Remus fez o mesmo.

-Remus: Por qual motivo, Black?

-Black: Ele achou o galeão bonito, disse que se eu o desse um eu poderia pegar três algodões.

-Remus: Isso não errado, senhorita?

Ela o olhou assustada.

-Sirius: Na verdade não. Veja, ele está errado. Quanto foi cada algodão?

-Black: 3 dólares trouxas.

-Siriús: se convertermos os galões, cada um vale por volta de 25 dólares, se não me engano. Como você pegou só três algodões, deveria haver troco. Mas ele não saberia pois não conhece a nossa moeda. Portanto você levou seu primeiro calote.

Remus riu sendo seguido por Siriús.

-Black: veja só... — disse indignada, dando a primeira mordida no doce

Os olhos da menina brilharam em degustação, logo se fecharam em completo deleite.

-Black: é maravilhoso.

Remus riu, batendo no banco para que ela se sentasse. Os três ficaram ali, conversando até que perceberam que as horas haviam passado demais.

-Siriús: venha. Temos que ir.

Seguiram então caminho para a mansão black.

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Wolfstar e black🐺🖤🐾Onde histórias criam vida. Descubra agora