Vai dar certo. 🌓

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Após um tempo acariciando o Hipogrifo, a menina se levantou, indo em direção a cozinha. Ouviu os casquinhos do pequeno Qilin saltitarem atrás de si.

Agradeceu mentalmente à criatura pois, quem encantou a água fora ele.
Qilins encantam as águas que se banham, com sua pureza. O que ajudou nas cicatrizes e no humor da garota.

-Black: Acha que sou sua mãe? — sorriu, vendo o pequeno cheirar a barra de sua calça. — Se quiser, te ajudo a encontrá-la. Mas sinceramente, não sei o que uma criatura chinesa faz por aqui. Não acreditei que era um Qilin até te ver se curvando. E não entendo o por que se curvou... talvez, por que eu sou a única humana aqui.

Riu, sentindo-se tola. Logo ascendendo a luz da bela cozinha amadeirada.
"O pai Remus amaria isso" pensou.

-Black: Bicuço se alimenta de animais abatidos, o que será um problema, obviamente não temos animais por aqui... E... — se abaixou e sussurrou no ouvido do pequeno. — eu tenho pena de matar animais. — levantou-se, analisando a cozinha a sua volta. — Pai remus ama carne. E eu como também, mas não posso mentir que pretendo ser vegetariana.

O Qilin observava atento a menina abrir a geladeira e retirar um pedaço de carne de lá.
Logo após um alface e agrião.

-Black: Vou preparar algo para vocês, logo enviarei um sinal a meus pais. E! — se virou para ele. — Vou procurar o pai Remus. Mas você não vai poder ir junto.

Voltou sua atenção para as hortaliças

-Black: Devemos agradecer a Dumbledore por abastecer aqui com alimentos frescos. Creio que seja magia... vou analisar se está envenenado, não se preocupe. — sorriu, lavando a carne e as hortaliças. — Você não me entende, não é?

O Qilin apenas observava, inocente.

-Black: Vou parar de tagarelar em seus ouvidinhos.

O animal foi em direção a bicuço, o qual dormia tranquilo sobre o gramado. Ouvindo black murmurar uma canção.

Após alguns minutos, a menina adentrou o vasto e mágico jardim, arremessando a bicuço um enorme e cheiroso pedaço de carne recém frito.
A criatura comeu de bom grado e o Qilin observou a menina se sentar em sua frente e colocar um potinho com as hortaliças picadas em sua frente. Curioso, começou a comer.

-Black: Bicuço, não se acostume com carnes preparadas, você é uma criatura predatória! Cuide do Qilin por gentileza... sei que já fez o bastante por mim, mas preciso urgentemente enviar um sinal a meu pai Siriús. — reverenciou o Hipogrifo, saindo do jardim e fechando a porta de vidro.

Após sair da casinha, percebeu que estava em uma varanda, realmente em cima da árvore. A casa era menor vista de fora, o que surpreendeu a menina. Alvo era um gênio...
Olhou para o céu, vendo a marca negra quase imperceptível pela neblina.

-Black: Odeio essas marcas... — sussurrou, olhando agora na direção da mansão. Aonde se via as luzes acesas, quase como pontinhos irreconhecíveis.

A garota empunhou a varinha, lançando um lampejo aos céus. A cor roxa apareceu feito um rojão, mas após minutos, nada foi enviado de volta. Então mais um rojão.
Nada da mansão.
Mais um.
Não... nenhum.

Suspirou frustrada. A mansão era longe, se pegasse o caminho da floresta chegaria talvez na madrugada. Tentou o sinal novamente, não recebendo nada em troca.

Sentiu o coração acelerar quando se deu conta da vastidão da floresta. Ela provavelmente se encontrava ao final dela, pois podia ver a cidade trouxa distante. Se apoiou na varanda, respirando e inspirando fundo, assim como Remus a ensinava.

Wolfstar e black🐺🖤🐾Onde histórias criam vida. Descubra agora