Se aproxime 🖤

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Era madrugada do dia seguinte quando Black se sentou na maca, vendo Molly inclinada sobre a cama que Arthur ocupava, ambos dormiam.

Ela olhou para a janela, vendo Siriús e Remus conversarem em sussurros eufóricos.
Harry, Rony, Gina e os gêmeos foram mandados para a toca junto a Gui e Carlinhos.

Ela suspirou, não sentindo mais sono.
Observou a sala silenciosa e se assustou ao ver um sapo de chocolate e um bilhete ao seu lado.

O bilhete dizia:

Querida Black, eu e Rony trouxemos de Hogwarts para você. Espero que você consiga tirar o Newt que você tanto ama. Nós voltamos para a toca, mas passaremos te visitar pela parte da  tarde, bom descanso.
Assinado: Harry.

Com a mão um pouco trêmula, ela abriu o pacote em formato de pirâmide, pegando o sapo antes que ele pulasse para longe.
Quando o bicho parou de se mexer por completo, mostrando que realmente não era vivo, ela comeu.
Pegou a cartinha ao fundo da embalagem, vendo a famosa face de Alvo Dumbledore. O senhor desapareceu depois de um aceno, deixando a cartinha vazia.

-Remus: Está sem sono? — se aproximou, deixando um selar sobre a testa da filha. — em pouco tempo você poderá sair desse hospital...

Siriús se transformou em um enorme cachorro, deitando sobre as pernas cobertas da filha, recebendo carinho de imediato.

-Black: Já dormi o bastante. Quem precisa de um descanso são vocês... Podem voltar para a toca, eu ficarei bem.

-Remus: Não. Nós ficaremos. — ele colocou o óculos que guardava no bolso do paletó marrom, já desgastado pelo passar dos anos. — Vou dar uma olhada rápida no ferimento da sua cabeça.

Ele passou a mão sobre o cabelo da menina, afastando-o para observar melhor a testa.

-Remus: Já cicatrizou. Mas, me diga, dói
quando eu toco? — ele pressionou dois dedos sobre o local agora marcado apenas por um borrão vermelho. Viu a filha assentir, retirando a pressão e se sentando ao lado da mesma. — meu bem, você está evoluindo rápido. Os remédios reagiram bem ao seu corpo. Na próxima semana, teremos a lua cheia — ele ajeitou os óculos, encarando a menina. — Vou levá-la comigo para a floresta, mas deixarei você a uma distância segura. Siriús vai nos acompanhar em sua forma animago e assim, veremos o que realmente acontece com você nessa fase.

O cachorro abanou o rabo

-Remus: Quero que você esteja bem até lá, quero que você esteja saudável. — ele colocou a mão sobre a da filha. — Pra isso, nós te acompanharemos nesse processo de recuperação. Você se feriu o suficiente, não precisamos de mais cicatrizes. — piscou para ela, recebendo um sorriso sincero em troca.

-Black: Farei o possível por vocês.

-Remus: Por nós. — corrigiu, acariciando a mão da menina. — por nós três. Eu, você e esse mala sem alça.

A outra mão da menina acariciava os pelos sedosos do cachorro, o qual olhou de canto para Remus após o comentário.

-Black: Certo... — sorriu.

-Remus: Quer ir ao banheiro? Tomar uma água, ou algo em específico?

Ela negou.

-Black: Arthur ficará bem?

Remus assentiu esperançoso.

-Remus; Ele teve ferimentos graves, mas assim como você, está reagindo bem ao tratamento. Daqui um mês será liberado.

Siriús dormia em sua forma animago, parecia inofensivo e de fato, um cachorro verídico.
A menina olhou para Remus, notando os sinais de cansaço em seu rosto. Sentiu uma pontada no peito ao ver que o pai tinha traços da idade em sua face. Não era mais tão jovem.

Wolfstar e black🐺🖤🐾Onde histórias criam vida. Descubra agora