— Tá, o que aconteceu?
George levanta os olhos do prato para Sapnap.
Karl e Quackity também o encaravam.
— O quê?
— Ah qual é, George?! Você sabe.
— Sei?
George tinha voltado para o hotel debaixo de chuva, tomou um banho, trocou de roupa e tentou ignorar a presença de pessoas até que fosse inexoravelmente inevitável. Era por isso que ele estava aqui agora jantando com os amigos. Mas Dream, que tinha reclamado a tarde toda que a cabeça estava doendo e por isso tomado um remédio para enxaqueca e pulado o jantar, não estava aqui.
Karl e Quackity observam em silêncio os dois conversando. George mastiga enquanto a resposta de Sapnap não vem.
— Entre você e Dream. Por que vocês dois brigaram?
— Isso já faz tempo.
— É, faz.
— Portanto, não importa.
— Claro que importa! O que aconteceu?
— Já tentou perguntar a ele?
— Já — ele faz uma pausa para mastigar — e agora tô perguntando para você.
— O que ele disse?
— Quase nada. Não sei qual de vocês dois é mais teimoso.
George não responde.
— Tem haver com o que aconteceu em Miami? — Karl pergunta.
George também não responde a isso.
Sim, tinha a ver com Miami. E uma praia à noite. E o banheiro de um aeroporto. E uma garota chamada Camille.
Mas não era da conta deles.
— Só parem de ser idiotas e resolvam logo essa merda — Sapnap fala. — É o meu casamento.
— É. O meu também — Karl concorda com ele.
— Foi culpa de Dream, eu não vou correr atrás e me desculpar porque ele foi idiota. Eu não vou fazer nada, e se ele quiser resolver as coisas, isso é com ele, não comigo. Ele que venha se desculpar.
— Certeza, George? — Quackity se manifesta pela primeira vez, todas as cabeças se viram para ele — Se ele se desculpasse, por sei lá que merda aconteceu, você iria mesmo aceitar?
— Sim. — Não.
Alex ergue as sobrancelhas, o encarando.
— Tá, talvez sim, talvez não, eu não sei. Onde você quer chegar?
— Que não depende só dele. Vocês dois são teimosos pra cacete, mas ainda assim são vocês. George e Dream, dois idiotas. Não é possível que você não sinta falta dele, nenhum um pouquinho.
George faz uma careta.
— Eu não sinto.
— Certeza? — Nick pergunta.
— Sim, absoluta. — George não consegue evitar o próprio tom desdenhoso.
— Porque eu tenho certeza que Dream sente a sua. E muito.
Isso faz George parar. Ele se sentia encolher na cadeira. Não era justo. E não era da conta deles. George sabia que eles só estavam tentando ajudar, mas mesmo assim, ele não tinha pedido ajuda, ele não precisava.
— É só... — Sapnap suspira e larga os talheres no prato. — Se ele tentar... se ele tentar resolver o lance de vocês, será que você pode me prometer que vai tentar também?
Não, estava na ponta da língua de George, quase prestes a sair. Mas ele dá uma boa olhada em Sapnap, ele parecia cansado e sincero.
— Por favor, George? — Insiste.
— Tá, tá bem. Eu... eu posso tentar, não vou jurar nada.
Sapnap abre um sorriso satisfeito e volta a comer, sem dizer mais nada sobre o assunto.
A conversa acaba aí.
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Esse foi pequeninho, mas pq eu tô indo fazer a porra do enem.
Desejem-me sorte, amigos.
E pra qm tá indo fazer a prova tbm: boa sorte!Até a próxima, com amor, yele :)
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Nova York
Fanfiction"George sentia os olhos de Dream queimando na sua pele. Ele só não iria olhar. Não olharia, porque ainda estava fazendo o papel do cara com raiva. E porque ele ainda se lembrava o suficiente da briga que tiveram para estar com raiva. E também porque...