🤎 PROLOGO 🤎

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Boa Leitura! ❤

“Quanto mais próximo o homem estiver de um desejo, mais o deseja; e se não consegue realizá-lo, maior dor sente.”

~ Nicolau Maquiavel

     Existem formas diferentes de amor, mas o de uma mãe por seu filho é incondicional. Claro, podem haver exceções o que não é o caso da história de Antonella. Uma mulher aparentemente jovem, belíssima e bem disputada pelos homens de Florença. Aos vinte anos ganhou o coração de Lorenzo Mazzini, herdeiro de uma fortuna inimaginável e também de grande beleza.

     No entanto, enfrentaram diversos obstáculos ao longo de sua relação e a principal delas foi a falta de um herdeiro. Incansáveis tentativa de uma gestação, tratamento dolorosos e desgastantes até esgotarem todas as opções. Ela não podia ter filhos e temendo ser abandonada entrou em um estado emocional alarmante.

     Os sogros não perdoavam, eram cruéis a níveis absurdos de se imaginar. Como toda família tradicional italiana esperavam que seu filho mais velho lhes dessem muitos herdeiros, colocaram muitas expectativas sobre a jovem que acabou se achando insuficiente.

     Hoje trinta e três anos – quinze destes de casamento –, tudo o que a mulher quer é ter a chance de ouvir uma criança lhe chamando de mãe. Não precisa ser de sangue, apenas no papel, isso de fato não mais importa. Seu maior desejo é que seus sogros parem de importuná-la por isso.

     Antonella apenas não desconfia de que seu marido está prestes a lhe fazer a maior das surpresas.

     Há quilômetros dali Lorenzo Mazzini esperava ansiosamente dentro do carro. Depois de resolver as coisas com seu advogado e contar com a ajuda de algumas autoridades finalmente conseguiu adotar uma criança, um menino como sua esposa sempre sonhou.

     O pequeno estava vindo de longe. Não sabe ao certo de qual cidade e suas origens, para ele isso pouco importava agora. Seu coração parecia saltar de seu peito tamanha era sua expectativa.

     Alguns se perguntam por que trazer alguém de tão longe? A resposta é simples, Lorenzo queria evitar qualquer possibilidade de que os pais biológicos requeressem a guarda do pequeno quando o mesmo estiver mais velho.

     É difícil desenvolver amor e mais complicado ainda deixá-lo ir daqui uns anos. Costumam dizer que criamos filho para o mundo, mas na verdade nunca esperamos que eles saiam de casa.

     Depois de quase duas horas de espera ali estavam, a assistente social, seu advogado e o pequeno adormecido em seu corpo. Um corpinho minúsculo, as bochechinhas fofas e aquele suéter de lã na cor bege. Mazzini não sabia dizer o que era mais fofo naquele garoto.

     – Perdão pelo atraso, senhor Mazzini. – disse a mulher de estatura mediana e expressão forte. – Sou Cho Yoon-Hee, trabalho o governo coreano.

     – Prazer em conhecê-la, senhorita Cho. – respondeu em um inglês tão perfeito quanto o dela. – Esse é meu filho?

     – É o que os documentos de adoção dizem.

     – Então está tudo certo, doutor Rossi? – o mais novo perguntou ao advogado, afinal é ele o responsável pelas questões judiciais da família.

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