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Olá, amores!

Tenho notado uma queda considerável nos comentários, talvez porque alguns tenham desistido de ler pelo imenso tempo de espera entre uma atualização e outra.

Sei que não tenho o direito algum de cobrar isso de vocês, sendo que não consigo manter mais a mesma constância de atualizações. Mas ainda assim irei me arriscar.

Por favor, comentem mais durante os capítulos. Para mim é maravilhoso acompanhar as reações sinceras de vocês, me divirto bastante lendo cada comentário.

Agradeço pela enorme paciência.

Tenham uma ótima leitura! ♥

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“O dardo que vimos aproximar-se chega mais devagar.”

~ Dante Alighieri

🤎 GIOVANNI (JIMIN) 🤎

     Depois da forma bruta que fui arrastado de Florença, passei dois dias sem falar com meu pai. A culpa pesou tanto sobre seus ombros que ele nem sequer estendeu o castigo, embora tenha estabelecido a regra de que eu vá para a cidade apenas acompanhado por seguranças e não saia de perto deles.

     Passei o dia inteiro refletindo sobre as razões pela bolha de superproteção estar cada vez menor, mas foi a noite que descobri o motivo. Após irem jantar com meus padrinhos em Florença, os dois chegaram bem agitados em casa.

     Não foi o tipo de agitação que deixa bagunça pelo corredor e termina no quarto, ouvi o barulho alto do motor potente do carro do meu pai, seguido pelo veículo dos seguranças. O mais velho entrou gritando ao telefone, enquanto minha mãe o pedia para baixar o tom de voz a fim de não me acordar.

     – Cessar, quero que verifique cada câmera de segurança daquela localidade. – o mais velho ordenou, enquanto afrouxava sua gravata e se atirava sentado sobre a poltrona da sala de estar. – Provavelmente a placa daquele veículo foi adulterada, mas preciso ter certeza.

     – Quer uma dose de whisky, meu amor? – minha mãe perguntou.

     – Por favor, meu bem. – disse ele, aparentando ainda estar nervoso. – Cessar, nenhuma palavra sobre isso com Giovanni, estamos entendidos?

     – Sim, senhor. – o líder dos guarda-costas respondeu, e pude vê-lo se curvar antes de sair. – Vou providenciar as imagens das câmeras. Com sua licença, senhor.

     – Não estou convencida de que deixar Giovanni no escuro será algo seguro, Lorenzo. – ouvi minha mãe confrontá-lo. – Estávamos cercados de seguranças, e se não fosse por aquele rapaz, nosso filho estaria sozinho nesse mundo agora.

     – Eu não faço ideia de como contar isso a ele.

     – Contar o que? – indaguei em voz alta, perdendo a batalha para um pensamento intrusivo cheio de curiosidade. – Desculpem, eu estava ouvindo da escada.

     – Desde quando está acordado? – a mais velha questionou, e me estendeu uma das mãos para chegar próximo a eles. – Quando saímos o deixei dormindo.

     – O barulho do carro do Papà. – respondi, notando o olhar do mais velho em minha direção. – O que aconteceu? Vocês voltaram mais cedo que o previsto.

     – Sofremos um atentado, meu amor. – minha mãe foi mais tranquila ao dizer, embora tenha me provocado lágrimas de forma instantânea.

     – Vocês estão bem? Alguém... Alguém se feriu?

BELLO 🤎 JIKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora