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Olá, meus amores!

Estou de volta com uma rodada de atualizações após alguns meses, a maioria de vocês sabe que não tenho mais tanto tempo disponível por causa da universidade, e não está sendo nem um pouco fácil conciliar tudo isso.

Fico com o coração apertado por não conseguir ser tão ativa por aqui quanto antes, mas estou lutando por meu futuro e estabilidade, então se tornou necessário sacrificar algumas coisas que eu amava fazer.

Usei a primeira semana de férias para terminar de escrever as atualizações, e vou tentar trazer mais uma rodada antes de retornar às aulas em agosto, embora não possa dar garantia por ora, infelizmente.

Sei que muitos desistiram de acompanhar, e não tiro a razão deles. Sinto falta dos comentários, gosto de ler a reação de vocês e queria muito que voltassem a comentar ao longo do capítulo, pois isso sempre me anima e me traz maiores inspirações para continuar.

Por ora, peço desculpas pela imensa demora, e agradeço pela paciência de todos os que decidiram ficar.
Apreciem e comentem bastante.

Tenham uma ótima leitura! ❤

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“O bom senso existia; mas estava escondido, por medo do senso comum.”

~ Alessandro Manzoni 

🤎 GIOVANNI (JIMIN) 🤎

     A sensação de liberdade nunca me pareceu tão segura quanto na noite passada, o único problema é que o fato de não ter convivido com muitas pessoas, pode sim me tornar alguém facilmente manipulado pelo deslumbre das novas descobertas.

     Digo isso porque me arrisquei ao ir falar com o turista, mas isso está longe de ser algo que me cause arrependimentos. Desde criança, tudo o que é diferente me fascina, porém, a possibilidade de ver alguém com traços étnicos semelhantes aos meus é rara, levando em consideração que estamos em um país europeu e dificilmente me permitem sair de casa.

     Me vi nas características daquele homem, não digo por sua altura ou porte atlético, tampouco a expressão séria e total falta de simpatia ao se esbarrar com que lhe oferece ajuda. Para ser honesto, jamais lidei com alguém tão grosseiro quanto ele, exceto meu pai, com quem estou acostumado pelos anos de convivência.

     No entanto, por um instante refleti sobre a possibilidade de ter sido invasivo, afinal fui eu que me aproximei e invadi seu espaço pessoal. Nem todos têm a mesma facilidade de conviver em sociedade, e talvez isso se aplique a ele também.

     Ainda pensando no turista, passei mais uma noite sem dormir, mantendo sua imagem em minha mente entre pensamentos de raiva e sorrisos bobos. Obviamente não posso obrigar ninguém a ser simpático, e talvez seja esperar demais algum tipo de animação vindo de alguém que provavelmente passou horas em um avião para chegar até ali.

     Se passavam de três da manhã quando finalmente consegui dormir, e mesmo tentando fugir de todos aqueles pensamentos, fui perturbado por sua imagem dentro dos meus sonhos. O olhar expressivo, o sorriso forçado e sua forma ríspida de responder as pessoas, discordando totalmente com o rosto que presumi ser bonito, embora estivesse coberto por uma máscara inicialmente.

     Embora minha avó e eu sejamos cúmplices em diversos aspectos, jamais revelei a ela que sinto atração por garotos, mas isso não impede suas suposições. Não sei dizer o motivo, porém a matriarca da família Mazinni tem uma intuição bem melhor que a da minha mãe em inúmeros pontos.

BELLO 🤎 JIKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora