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Olá, meus amores!

Depois de muito tempo, aqui estou. Aos que ainda não entenderam a razão de tamanha demora, eu trabalho fora e faço faculdade, a rotina não é tão leve durante o semestre. Aos que me esperaram com paciência, muito obrigada por seu apoio.

Sem mais enrolação, aqui está mais um capítulo dessa obra maravilhosa. Por favor, não esqueçam de curtir e comentar bastante, sinto falta do ponto de vista de vocês.

Tenham uma ótima leitura. ❤

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“Porque a felicidade não é um ponto de chegada, mas sim um estilo de vida.”

~ Federico Moccia

🤎 GIOVANNI (JIMIN) 🤎

     Depois de ser torturado por mais uma reunião familiar e conseguir um embate bem amigável com minha querida prima, acabei perdendo um pouco o controle das emoções. Me entreguei ao choro, ao desabafo e a saudade, tudo aquilo que me angustiava desde a morte de meu avô.

     Acredito que todos os últimos acontecimentos tenham contribuído para que meus pais me deixem um pouco mais livre, cheguei a ouvi-los comentando na mesa de refeição sobre uma viagem em família. Embora tenhamos a vida estável, viajar para outros países é raridade, principalmente para mim que só acompanhei meus pais duas vezes para fora de Florença.

     Eles deixaram em aberto a possibilidade da viagem, o que significa que ainda há um sério risco de não ocorrer. Desde a morte do meu avô, meu pai tem estado bastante ocupado, dificilmente o vejo em casa, sem mencionar que o número de seguranças aumentou consideravelmente.

     Após um dia cheio, acabei adormecendo no meio da conversa com minha mãe. Minha mente estava tão ligada ao desentendimento com Perla que cheguei a ignorar a péssima noite de sono e o tanto de coisas que tive que fazer desde que saí da cama pela manhã, bastou apenas um pouco de carinho da mais velha para me devolver a paz e o sossego para tirar umas horas de descanso.

     Dormi o resto do dia, o suficiente para carregar a bateria e devolver o ânimo caso meus familiares ainda estivessem em nossa casa. Acreditei que fosse ter uma noite de rei, acordando apenas pela manhã após longas doze horas de sono, mas acordei com pedrinhas irritantes batendo na vidraça da minha janela.

     O relógio marcando duas da madrugada e pedrinhas sendo lançadas contra o vidro da minha janela, apenas uma pessoa que conheço teria coragem de fazer tal coisa. Tal possibilidade fez meu sorriso aumentar mais, afinal não vejo meus amigos há semanas desde que entramos em recesso no colégio.

     Caminhei um pouco tonto até a janela, e quando a abri quase levei uma pedrada na testa. Como esperado, no meio do jardim estavam Mia e Pietro, ambos com seus sorrisos amarelados me chamando para uma reunião de amigos.

     Mia é a única com coragem o suficiente para acertar pedras na minha vidraça, pois além de ter amizade com a maioria dos seguranças, tem um pouco da confiança dos meus pais. Não que o título de santa seja o adequado para ela, mas é essa personagem que fez os mais velhos confiarem plenamente em si.

     – Giovanni, vem. Vamos esperá-lo próximo a piscina. – disse Pietro, em um tom de voz baixo para não acordar meus pais. – Minha Nonna te mandou alguns doces.

     – Seu filho da mãe, sabe mesmo me convencer. – respondi, sentindo meu estômago doer pela fome, e só então me dei conta de que meus pais não vieram me chamar para o jantar.

BELLO 🤎 JIKOOK Onde histórias criam vida. Descubra agora