Mᴜᴅᴀɴᴄ̧ᴀ

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...

— Ei, Bea venha aqui e me ajude com as caixas, estão pesadas e eu não sou seu empregado!

— Calma ai maninho só vou tirar mais uma foto, prometo! — disse a menina com seu celular na mão e fazendo um pose para o mesmo.

— BEATRIC- — antes mesmo de terminar sua frase, lá estava ele, no chão.

— HAAHHAHAHAHAHAHAHA ALA CAIU IGUAL MANGA PODREHAHAHAHAHAHAHAHAHA — Beatrice ria da situação. Ria tanto que acabou ficando vermelha e sem ar.

— Ai meu Deus hahaha... — um silêncio permaneceu. Sem uma resposta, sem um xingamento nem mesmo uma reclamação...

— ...Dante?.... — a menina dizia um pouco alto, estava começando a ficar preocupada.

— Eiii....maninho, me responde... — Beatrice começava a se aproximar do seu irmão, que estava parado no chão sem nem mesmo um movimento se quer.

— Ai, Dan- — assim que se aproximou o suficiente sentiu um puxão em sua perna a fazendo cair no chão.

Dante a derrubou no chão e começou a fazer cócegas nela.

— AAAAAAH, QUE ISSO, AHHAHAHAHAHA PARA GAHAHAAHAHAHAH SOCORROAJHAAHAHAHAH — a menina ria desesperada, quase ficando sem ar em quanto seu irmão estava apenas sorrindo vendo a situação.

— Eu te disse pra me ajudar sua idiota — dizia fazendo cócegas nela. — isso é um castigo por não me ajudar haha!

— PAR-HAHAHAHA EU PROMETO- PROMETO TE AJUDARHAHAHAAHAHA — A morena lacrimejava de tanto rir.

— Hum... — resmungava enquanto soltava ela. — Acho bom mesmo, me ajuda aqui, você me fez derrubar meus quadros, se um deles quebrar eu te mato.

— Aff, seu chato, te odeio — dizia a menina se recuperando.

— Também te amo garota, agora vem logo.

Os dois terminaram de colocar as caixa pra dentro, no fim da noite eles conseguiram mobiliar a maior parte da casa. Dante quis deixar seu quarto por último, ja que para ele era a parte mais importante.
  Ja Beatrice escolheu decorar seu quarto primeiro pois sabia que iria se cansar e iria cair no sono assim que encostasse na sua cama.

   𝘘𝘶𝘦𝘣𝘳𝘢 𝘥𝘦 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰...

— Bea, eu ja fiz a janta... Você vai comer? — dizia o loiro danto fracas batidas na porta.

Ele esperou um pouco para ela abrir, talvez ela estivesse colocando algo em seu lugar.

Passou pelo menos 30seg, sem resposta ele abriu a porta do quarto de vagar, vendo apenas uma menina com uma coberta ate o pescoço jogada na cama e seu Urutau no puleiro, que assim que viu Dante veio voando para seu ombro.

  Dante apenas deu um sorriso ladino e saiu do quarto com a ave no ombro. Fechou a porta cuidadosamente e desceu as escadas.

— É Orpheu, ela deve ter ficado bem cansada.. — dizia Dante indo até um armário — olha, eu vou te dar isso, mas n conta pra ela não em! — falava enquanto pegava algo

— toma. — Dante colocou para o Orpheu um pedaço de pão — acho que realmente não era pra vc estar comendo isso... — dizia enquanto tirava a casca do pão e deixava apenas o miolo.

A ave apenas olhou para ele e depois para o pão. E voou em direção ao alimento, comendo ele.
Dante apenas observava enquanto ia colocar sua comida. Quando de repente...

Toc Toc Toc!

— Ahm?... Eu não to esperando nada.... — dizia indo em direção a porta da casa.

Toc Toc Toc!

— Ja vai! — disse em um tom um pouco alto para que quem estivesse la fora ouvisse.

Dante colocou sua mão na maçaneta e com um pouco de apreensão abriu a mesma. Se deparando com duas mulheres.

— Aah...Olá. Posso ajudar? — dizia calmo

— Oi! eu sou sua vizinha é um prazer! Me chamo Ivete e essa é minha filha Agatha — dizia a mulher mais velha com cabelos um pouco brancos presos em um rabo de cavalo vestindo uma blusa preta com um uma jaqueta jeans azul por cima, uma calça preta e um sapato preto simples apontando para a jovem ao seu lado que tinha cabelos pretos até os ombros com um brinco em apenas uma orelha com formato de pena, um casaco vermelho com uma jaqueta preta por cima uma calça preta e um tênis all star.

— Ahh....oi, o seu cabelo é muito bonito — dizia a mais jovem se escondendo atrás de sua mãe

— aaah Olá! É um prazer conhecer vocês, meu nome é Dante, e muito obrigada pelo elogio Agatha. — dizia o loiro em quanto via a menina cada vez mais saindo de trás de sua mãe

— Você se mudou hoje não é? Você ainda estuda? Parece ser jovem. Se vc estuda provavelmente deve estudar no mesmo lugar que meu filho, o nome dele é Arthur, mas ele tava com vergonha de vir hahaha — dia a mulher dando uma risada divertida no final.

— Sim sim, eu ainda estudo, eu vou para a Ordo Relitas.

— Que bom! Assim vc pode conhecer mais meu filho, ele e a Agatha estudam lá, se você quiser ir com eles é uma boa escolha ja que eles podem te mostrar um pouco a cidade e você pode conhecer melhor a escola! — Ivete dizia animada.

— Eu achei a ideia ótima, muito obrigada dona Ivete. — disse dando um sorriso carismático no final da frase.

— Ah, que isso, pode me chamar só de Ivete mesmo e antes de nos irmos, trouxemos um presente de boas vindas pra você, aqui. — ela entregava uma cesta que quando Dante pegou achou até pesada por sinal.

— Nossa..eu realmente não sei como agradecer, é sério mesmo...Muito obrigado! — dizia com o olhar um pouco surpreso.

— Ah que isso não precisa agradecer, aliás isso é um presente de boas vindas, seja bem vindo em carpasinha! — dizia a mulher dando um beijo na testa de Dante e se afastando da casa.

   Dante apenas ficou parado vendo as duas mulheres indo embora.

   Deu um sorriso e entrou para dentro de casa, ja abrindo a cesta. Onde tinha um pote de vidro com biscoitos de chocolate, uma torta de maracujá e uma garrafa de vidro com algo que parecia ser achocolatado dentro. Dante deu um sorriso sincero e agradeceu em sua mente.

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Qᴜᴀɴᴅᴏ ғᴏɪ ǫᴜᴇ ᴍᴇ ᴀᴘᴀɪxᴏɴᴇɪ ᴘᴏʀ ᴠᴏᴄᴇ̂? 𝔇𝔞𝔫𝔱𝔥𝔲𝔯Onde histórias criam vida. Descubra agora