Fugir não vai resolver

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Oii 👀

Assim...vem mais um personagem aí que eu sei que vcs vão amar 😅 apostas? Se alguém acertar eu posto outro cap até o final de semana 🤡


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Pov's Rosamaria

Quando eu vi a Carol parada no meio da minha sala eu sabia que deveria me preparar para qualquer que fosse o assunto, mas em hipótese alguma eu imaginei que ela estivesse ali para me confrontar de algo que dessa vez eu não tinha a menor culpa.


Confesso que a dor que senti pelas desconfianças dela, verbais ou não, era dilacerante, eu nunca pensei que a Ariele pudesse tão facilmente entrar na mente da capitã e fazê-la acreditar em tudo o que falasse.


Tentei ao máximo não chorar na sua frente, eu não queria parecer tão abalada, mas foi impossível, mais uma vez eu não consegui manter a postura diante ela, Carol tinha esse poder sobre mim, na vdd tinha vários, esse era só mais um.



Quando por fim ela bateu a porta do meu apto levando consigo todo o calor ali existe eu senti meu corpo tremer e sucumbir ao chão, deixando então que todos os meus demônios me dominassem, e o choro a muito tempo preso em minha garganta agora se fizesse presente em um soluçar constante.



Algumas batidas na porta me fizeram sair do transe em que me encontrava, a sabe-se lá quanto tempo, afinal só restaram pequenos soluços os quais eu ainda tentava acalmar.



Ei, Rosa? O que houve? Pq vc tá no chão? Cadê a Caroline? - Sheilla disparava uma pergunta atrás da outra, porém eu mal conseguia responder - O que ela falou pra vc? Vem cá, não deveria estar nesse chão gelado! Tá sentindo alguma coisa?



Eu não quero falar nada agora Shei, por favor...- resmunguei e me enrolei na coberta que estava jogada sobre o sofá, usando o abraço da minha amiga de apoio



Tudo bem...eu to aqui ok? Eu to sempre aqui! - sorriu tentando amenizar a situação e me apertou ainda mais em seus braços, Sheilla era casa, tinha cheiro de casa...eu sabia que ela sempre estaria ali




Não falamos mais nada sobre o ocorrido, ela respeitou meu tempo e tudo o que fez foi me ajudar e ficar cuidando de mim, como uma verdadeira mãe.




Na manhã seguinte eu acordei ainda resfriada, sentia minha garganta doer e meu corpo ainda cansado demais, um adendo para a dor de cabeça que tbm se fez presente, mas indo contra todos esses sintomas eu decidi que deveria reagir, eu precisava organizar meus pensamentos e achar a saída desse labirinto que eu me meti.




Era muito cedo ainda quando eu passei pela porta da academia, logo encontrando a figura loira muito conhecida por mim, não era a intenção encontrar ninguém, mas Júlia me conhecia o suficiente para saber que não deveria abordar o assunto proibido.




Pq vc tá aqui? - sorri quando ela se aproximou meio afobada e levou uma mão até meu rosto, certamente verificando minha temperatura, logo um olhar desconfiado me analisou da cabeça aos pés



Não posso vir treinar não? - tentei brincar mas minha voz extremamente rouca não ajudou



Não enquanto ainda está doente, realmente não dá pra deixar idosos sozinhos que eles já saem aprontando! - revirou os olhos em brincadeira e fez graça, mesmo mantendo uma postura ainda seria



Tá tudo bem criança, eu preciso correr um pouco...preferi fazer isso aqui do que na rua...- levei uma das mãos até a nuca e torci para que ela parasse com os questionamentos e me deixasse treinar, eu precisava descontar naqueles equipamentos um pouco das minhas frustrações



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