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- Confesso que eu até fico meio excitada quando você me chama de Caliari

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- Confesso que eu até fico meio excitada quando você me chama de Caliari. - Ela riu malicioso e eu fui obrigada a revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Ela.

- Cala a boca e não mude de assunto, Cali... Quero dizer, Priscila. - Ela riu novamente.

- Ah claro, seu carro, o que tem ele? Ela se fez de desentendida.

- Garota, não se faça de sonsa. - Falei dando um tapa em seu braço. - Eu sei que foi você quem o arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando Fred, é? Eu estou cansada dessas sua infantilidades. Que caralho, mesmo.

Priscila olhou para baixo com um certo olhar maligno, sorriu pelo nariz Com um tom de ironia, olhou-me novamente e me empurrou com tudo na parede, fazendo minhas costas doerem, logo ela prensou meu braço com força, Impedindo-me de me mover.

Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.

- Carolyna... Carolyna... Você me leva muito na brincadeira. - Ela dizia friamente com aquela sua voz rouca. - Mas eu acho melhor você parar com isso, para o seu próprio bem. Você é minha garota, somente minha, caso contrário... - Ela riu com um ar debochado. - Você morre. - Priscila segurou meu queixo com força, erguendo um pouco meu rosto, senti uma lágrima escorrer, confesso que era medo, pânico.

- Me larga. - Falei soluçando. - Eu não sou sua, não nasci para ser feita de idiota.

- Claro você já nasceu idiota. - Ela disse e eu ignorei seu comentário.

- Eu tenho que me prender a você. - Aumentei meu tom de voz. - Mas você pode comer até a mãe do padeiro, isso não existe Garota. - Tentei empurrá-la,mas foi inúil.

- Espero que você sinta muito por Fred... Ela disse me soltandooe caminhando lentamente pela sala, numa tranquilidade infinita.

- Você não vai matá-lo. - Gritei. - Eu beijei, a culpa é minha.

- Foda-se, Carolyna. Eu te avisei, caralho. Qualquer pessoa que você ficar morre.

- Então começe se matando. - Falei.

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