Bitch

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- Suas filhas da puta, PAREM. - Gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, elas resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ferrada.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta das duas, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos.

Merda, merda, merda.

- É SÉRIO, PAREM. - Gritei novamente, enquanto Priscila e Lary quase se esfolavam, as duas estavam no oxo, mas elas pararam e me olharam.

- Essa Vadia que começou, eu estava aqui de boa na minha... - Priscila disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado.

- Essa pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, essa garota é perigosa para você, Carol. Vai saber que ela queria... - Lary falou ofegante e quase que eu disse "continuem aí brigando por mim feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza" mas não, ao invés disso, apenas disse:

- Está tudo bem, Lary. Para mim Priscila não é nem um pouco perigosa, mas agradeço por bater nela, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.

- Essa garota não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nela. - Priscila disse como se estivesse ameaçando Lary, e ela estava.

- Tem certeza, flor? - Lary debochou. - Então vem, guerreira. Quero ver se tu é foda mesmo.

- Você sabe muito bem que eu sou, sua bichinha. - Priscila disse. - Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá. - Priscila disse e partiu para cima de Lary, mas antes eu me meti no meio das duas em uma rapidez assustadora.

- Eu vou falar só mais uma vez... - Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. - PAREM. - Gritei novamente. - Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. - Priscila e Lary se olharam rapidamente

- Você me assusta, Carol... E olha que ninguém me assusta. - Lary disse.

- Cala a boca, você é uma cagona em todos os sentidos. - Priscila implicou. - Mas enfim... Para que cortar, gata? Se você pode fazer outras coisas... Priscila disse mordendo os lábios, totalmente malicioso.

Foi aí que Lary tentou ir para cima dela novamente, mas eu a impedi.

-Ok, gente... Acabou o show. - Me dirigi aos vizinhos. - Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Mary, vá lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. - Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...

- Mas eu não estava fazendo nada. - O homem retrucou.

- Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada.

- Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" já acabou, obrigada por comparecerem. - Os vizinhosestavam dando meio volta e voltando para suas casas, enquanto Priscila e Lary discutiam. Me virei para as duas.

- Pronto, agora vai cada uma para um lado e parem com essa porra de infantilidade. - Falei.

- Mas eu quero falar com você. - Priscila insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito bad girl.

- Mas ela não quer falar com você. - Lary decidiu por mim.

- Garota, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervosa, relaxa e pega umas minas. - Nossa, olha quem falando, Priscila Caliari, a garota mais nervosa que eu conheço. Mas ela falou aquilo apenas para implicar.

- Eu não sou virgem, garota. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Priscila mudar sua expressão suave, para a VERDADEIRA Priscila.

- O que você disse, sua vaca? Repete, quero ver... - Priscila disse.

- Comi sua mãe. - Lary repetiu, e então, Priscila partiu para cima dela e as duas se
embolaram novamente, que inferno de vida mesmo.

Eu já estava quase desistindo, poderia deixar as duas se matarem ali mesmo, boa ideia, virei as costas
abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixe elas lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira. Havia um sms de meu pai dizendo que ele "dormiria no escritório”...

Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá. Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Helena entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia”.

-Oi pirralha, a janta já está pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente.

- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

- Que Deus a tenha. - Ela debochou. - Mas agora... eu mando aqui.

- Não sonha, Helena... Um dia sua mascara cai. - Falei.

- Deus o livre minha máscara facial cair. - Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar. - "Oi burrice" pensei comigo. - Então pirralha... Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. - Ah, depois vou para a casa da minha querida vó. - Mentira. - Só volto amanha.

- Você vai é pro seu ponto que eu sei. - Impliquei.

- Olha o respeito, pirralha. - Ela disse.

- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. - Falei, enquanto pegava uma maçã e a mordia. Hena ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.

E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido.

Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Priscila nesse outro mundo.

Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Priscila vivíiamos em mundos completamente diferentes, ela estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvir musica não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levante-me da cama praticamente voando e totalmente assustada. KB Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência.Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o minimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por
degrau com o coração quase saindo pela boca. KB Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei

algo, algo nojento... Eca...

oii meta 101 cmts

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