Help me, please!

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Peguei uma mala, porque dessa vez a coisa era séria, coloquei o máximo de coisaspossíveis, roupas, sapatos, acessórios, alguns dinheiros guardados de minha mesada, tudo o que eu consegui eu enfiei naquela mala, fazendo-a ficar um pouco pesada, dei...

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Peguei uma mala, porque dessa vez a coisa era séria, coloquei o máximo de coisaspossíveis, roupas, sapatos, acessórios, alguns dinheiros guardados de minha mesada, tudo o que eu consegui eu enfiei naquela mala, fazendo-a ficar um pouco pesada, deixei naquele quarto só o que era menos importante, na verdade tudo ali era importante para mim.

Aquele quarto era uma parte minha, meu lugar favorito, meu refúgio, mas sei que se eu ficasse naquela casa eu teria um destino horrível: Minha tia no Texas.

Ela era legal e tal, mas já deveria ter uns cem anos, ou duzentos, não lembro.

Sem contar que ela morava numa fazenda com mais ou menos quinze pessoas, imagina eu numa fazenda com mais ou menos quinze pessoas? Uma fazenda.

Quinze pessoas.

Essa vida não era para mim.

Joguei minha mala pesada pela janela, e ela caiu no jardim fazendo um barulho nada favorecedor, fiz um esforço para pular me agarrando na grade, fui de encontro ao gramado o que me doeu, dei um gemido de dor e levantei-me rapidamente, pegando minha mala com certo esforço.

Eu não queria pegar meu carro, além de ter esquecido as chaves na sala, eu também não queria nada que tivesse vindo de meu pai, além do dinheiro de minha mesada e minhas roupas.

Sai pelo portão de casa tentando

fazer o mínimo barulho possivel, andei um pouco até me afastar da frente de minha casa, eu não conseguia Conter as lágrimas, elas escorriamn automaticamente.

Eu não tinha para onde ir, pensei em ir para a casa de Kau, pois sabia que por mais que ela estivesse com raiva de mim ela não me deixaria na mão em uma situação delicada dessas, mas mesmo assim, haveria sua mãe super moralista que logo me denunciaria ao meu pai e "Olá titia idosa no Texas" confesso que eu nem sabia o nome dessa tal tia minha, acho que eu só tinha a visto uma vez quando tinha mais ou menos três anos.

Até que a pior pessoa de todas veio em minha cabeça "Priscila" droga, não, Não, essa era a pior hipótese de todas, mas eu estava desesperada e não sabia o que fazer, sentei-me no meio fio da calçada, as lágrimas escorrendo, o frio desagradável me atingindo e a escuridão me assustando.

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