We Are Together.

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Continuei sentada no sofá e percebi que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, como se desconfiasse de algo

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Continuei sentada no sofá e percebi que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, como se desconfiasse de algo

- Tudo bem? - Perguntei.

- Tudo ótimo. Ele disse e eu fui até a cozinha novamente. - Tirando o fato de que você estava falando com ela - Meu pai me olhou - friamente e eu estremeci.

- Ela quem? - Tentei me fazer de boba.

- Você sabe, Carolynna. Não se faça de burra, não minta. - Sua voz era firme. - Sabe, você disse que tinha medo que eu restringisse sua liberdade e eu estou prestes a fazer isso, estou vendo que não posso confiar em você. - Ele bateu a porta da geladeira com força.

- Você exagera demais. - Abro o jogo. - Caliari não vai me fazer nenhum mal.

- Você que acha, não quero que minha filha acabe sofrendo por causa de uma gangster meia-tigela.

- Não fala assim dela. - Quase gritei. - Você acha que foi quem que pagou aquela droga de hospital? Porque do seu bolso não saiu nada e o senhor ficou bem quietinho. - Falei brava e meu pai ficou pensativo.

- Não me diga que...

- Sim, eu te digo, pai. Priscila pagou tudo, ela realmente se preocupou comigo.

- É só uma maneira de comprar minha filha. - Não acredito que eu ouvi aquilo. Vou devolver todo o dinheiro para ela, vou mandar Adriana perguntar quanto foi o custo. - Ele disse. - Mas quanto a vocês duas, mantenham a distância uma do outra, ou você sabe, eu te mando para o Texas.

- Você fala isso numa naturalidade, como se eu fosse algo sem importância, o qual você pode embrulhar e mandar para outro lugar. Não caia no meu conceito, pai. Só isso que eu te peço. - Sai dali apoiando meu corpo nas muletas, demorei para chegar em meu quarto,mas o importante foi que eu consegui.

- Olaaaaa amiga linda. - Kauana cantou. Como você está com a patinha quebrada e não pode dirigir e também ficou sem carro, mas não quero fica pisando nos seus sentimentos, eu vim te buscar. - Ela abriu os braços super feliz e o nervosismo me percorreu.

- Kauana, amiga. - Sorri para ela. - não quero sofrer outro acidente de carro.

- Af, você colocou na cabeça que eu não dirijo bem.

- Ok, vamos logo Kauana- Falei saindo de casa e fechando a porta.

- Coloque suas muletas aqui. - Ela disse pedido para que eu as colocasse no banco de trás.

- Prontinho. - Entrei no carro com uma dificuldade mínima. Resolvi contar tudo para Kauana, ela pensava em tudo como se calculasse cada coisa que iria me falar.

- Namore escondido. - Sim, ela me deu esse conselho inteligentíssimo.

-Eu já pensei nisso, esse não é o problema,tenho medo que meu pai descubra e me afaste de Caliari.

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