Oh my god.

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- Carol

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- Carol. Está parada na porta, por quê? -Meu pai falou me empurrando de leve.

- Oi, vocês chegaram? Eu estava no banho. - Caliari nos cumprimentou e sorriu. - Carlos, essa é Priscila, minha filha. - Logo Adriana se ligou que não havia me apresentado à Priscila, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.

- E aí. - Meu pai disse e os dois cumprimentaram-se com as mãos. - Você é a famosa Caliari. - Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. - E essa deve ser a pequena Angel. - Ele disse abaixando-se até ela e fazendo algumas brincadeiras.

Já eu, fui até Angel e a peguei no colo, eu senti saudades pequena.

- Oi linda. - Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. - Cara, eu babo em você. - Falei e Adriana riu, Priscila nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nela, sua pele estava mais branca que o normal e suas olheiras eram profundas.

Meu coração doeu.

Brinquei mais um pouco com Angel a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.

- Carol, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar ... - Caliari disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e fomos parar em seu enorme quarto. - Espero que não tenha nenhum problema.

- Priscila? Não claro que não, é passado. - Tentei dar meu melhor sorriso.

- Ah, que ótimo. - Ela sorriu. - Vou colocar esses chinelos mesmo, estou nem aí. - Ela disse.

- Chinelos são maravilhosos. - Falei e nós rimos, logo voltando para a sala de jantar.

Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Priscila ela explodiria.

- Adriana, eu tenho um presente para você ... - Meu pai disse. - Pena que eu deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? - Meu pai sugeriu e Adriana assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Priscila, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois saíram.

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