Rafael, part 2

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Tomei posição imediatamente e entrei naquela droga, eu andava no meio daquelas pessoas cheias de malas e o caralho à quatro ,perguntei para um segurança onde ficava o local de espera dos voos, segundo andar

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Tomei posição imediatamente e entrei naquela droga, eu andava no meio daquelas pessoas cheias de malas e o caralho à quatro ,perguntei para um segurança onde ficava o local de espera dos voos, segundo andar.

O elevador iria demorar e então eu não havia tempo, tentei ir pela escada mesmo, juro que foi uma péssima ideia.

- Você quer ajudar para subir?  - Uma voz grossa disse, olhe e tinha um cara todo maromba.  - Pelo visto está com dificuldades.  - Não vi nenhuma malícia em seus olhos, então aceite.  Eu havia apenas, bom, três minutos.

Exatamente.

Três minutos.

Três.

- Sim, eu quero.  - Pensei que o cara iria pedir para me apoiar no braço dele ou coisa e tal, mas não, ele me pegou no colo e subiu até o final, foi estranho ,mas eu cheguei.

Cheguei no andar e só via bancos com pessoas desimportantes esperando seus voos, não via Rafael e comecei à fica nervosa, droga ,ele já havia ido.

comecei a chorar e tentar consolar à mim mesma, até que olhei para a fila de embarque.

- Rafael!  - Gritei indo até lá com a ajuda das minhas muletas.  - Rafael!  - Gritei novamente e dessa vez ele olhou e se assustou.  Cheguei até ele.

- Carol?

-fica, por favor.  - Falei ofegante.  - Eu não posso deixar você ir.

- Senhor, sua passagem?  - Uma mulher disse.

-Rafael?  - Ele não sabia se olhava para a mulher ou para mim.

- Você está trancando a fila.  - Um cara reclamou.

- É, senhor, sua passagem por favor.  - A mulher reforçou.

- Fica.  - Eu estava muito cansada, minha voz saía fraca.  - Por favor.

- Com licença.  - Rafael disse  se retirando da fila, abracei ele fortemente,  seu olho estava visivelmente roxo que chamava a atenção de pessoas que passavam  - Carol, você tinha nada que ter vindo atrás de mim, eu já estava planejando uma vida nova, seria bom voltar para o Canadá.

- Eu preciso sentar, cara.  - Falei, sentamos naquelas poltronas e eu contei para Rafael tudo o que aconteceu para que eu conseguisse chegar aqui.

- Você é louca?  Sua perna está quebrada.  - Ele me xingou.  - Não faça tudo isso.

- Não quero que você vá.  - Falei.  - Crie uma amizade muito forte com você e eu não me importo com sua opção sexual, você sempre será o mesmo para mim, e prometo que nunca vou olhar para nenhum homem lindo que você conheça.  - Falei e Rafael riu.

- Você não acha isso estranho?

- Você é estranho, então estou de boa.  - Ele riu novamente.  - Não, não acho.  - Disse seria.

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