A Jornada II

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O Deus que outrora fora odiado
Que vagou pelos ares
Agora era amado
Servido por milhares

Porém ainda sentia-se vazio
Desprezado desde a infância
Abandonado pelos deuses
Sem beleza ou elegância

Queria ter uma família
Não como aquela que o abandonou
Desejava ter uma filha
Como a criança que o abraçou!

As deusas não iriam se relacionar
Com o desprezível ser
E as mulheres na hora do parto
Provavelmente iriam morrer!

Então ele foi até a nuvem dourada
Onde tudo era possível
E a consequência do ato era irreversível
Fez o sacrifício que alcançou o impossível!

A metade de seu coração sobre a nuvem lançou
Então a mais pura magia naquela carne concentrou
Um perfeito ser na sua mente imaginou
E aquilo no coração se materializou!

Uma menina de inefável beleza
Do coração surgiu
Ao olhar para o jovem deus
Alegremente sorriu!

Dotada de vestes brancas ela nasceu
O cabelo da garota era da cor do céu
Para o pai trouxe felicidade
Do Deus desprezado mudou a realidade!

Por defender crianças e adolescentes
Foi nomeada deusa dos inocentes
Protegia e libertava mentes

Nunca existiu, nunca existirá
Outra tão bela
Tão inocente quanto ela!

Junto de seu pai
Que amava seu sorriso
Viajou pelos ares
Curando e libertando milhares
Até que cansaram, e criaram
Para eles próprios um paraíso!

Um lugar longe dos deuses arrogantes
Para todos que foram tocados pelo pai e pela filha
Viveram em festa para sempre
Como uma pura e eterna família!.

EliasDx4000

Poemas e Poesias - Volume 01Onde histórias criam vida. Descubra agora