4 - 🎭 "O passado esconde pistas"

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O vento frio da noite soprava pelas ruas desertas criando um murmúrio suave ao redor da residência

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O vento frio da noite soprava pelas ruas desertas criando um murmúrio suave ao redor da residência. A velha iluminação amarelada dos postes de luzes criavam reflexos suaves nas poças d'água que se formavam nas calçadas, adicionando um tom aconchegante à cena noturna. A brisa constante fazia com que as cortinas dançassem suavemente, enquanto a chuva batia nos telhados e pingavam melancolicamente, ecoando como uma melodia reconfortante na noite silenciosa.

À medida que a noite avançava, as luzes dentro da casa se tornavam mais acolhedoras, projetando sombras suaves e convidativas pelas janelas. O aroma de uma sopa quente pairava no ar, misturando-se com o cheiro fresco da chuva que entrava pelas frestas das janelas entreabertas. Dentro da casa, o crepitar da lareira criava uma atmosfera aconchegante, iluminando o ambiente com uma luz dourada e dançante.

Ao fundo, uma música lenta tocava baixinho, preenchendo o espaço com notas melodiosas. Em um canto do cômodo, uma manta macia convidava a se enrolar, enquanto se apreciava a calmaria da noite. O relógio na parede marcava o tempo de forma tranquila e constante, como se convidasse à contemplação e à serenidade.

Neste cenário de paz e tranquilidade, as residências silenciosas pareciam encontrar um momento de pausa e descanso, embalada pela sinfonia suave da chuva e do vento que ecoavam lá fora, enquanto dentro daquela casa, um refúgio de calor humano e conforto se mantinha intacto contra a frieza da noite.

— Você já vai dormir, Felix? — Bangchan questiona observando o amigo sentado no sofá coberto por uma manta de lã branca, parecendo estar bem pensativo com algo.

O silêncio tomou conta da sala, fazendo Bang se questionar sobre o que estava mantendo seu amigo perdido em seus pensamentos. Os ponteiros do relógio na parede pareciam ecoar mais alto na ausência de palavras entre os dois amigos. A luz fraca da lâmpada no canto da sala lançava sombras suaves nos rostos de ambos, revelando expressões serenas e levemente preocupadas.

Felix finalmente quebra o silêncio, sua voz soando calma e distante.

— Não consigo parar de pensar em...

Sua frase fica suspensa no ar, como se as palavras que ele buscava escapassem de sua mente naquele momento. Bangchan observava atentamente, esperando que seu amigo encontre as palavras certas para expressar o que lhe aflige. A chuva lá fora parecia acompanhar a tensão na sala, batendo ritmicamente contra a casa como se fosse um eco dos sentimentos contidos ali dentro.

— Acho que vou dormir, Chan. Preciso de um tempo para colocar minhas ideias no lugar, boa noite. — com um suspiro resignado, Felix se levanta do sofá e se dirige ao quarto, deixando Bangchan sozinho na sala, mergulhado em seus próprios pensamentos confusos.

Com passos pesados, Felix alcança seu espaço e se depara mais uma vez com a pasta que parece guardar segredos insondáveis. Ao abrir o arquivo e encarar a foto da vítima, o peso da tristeza obscura por trás do sorriso falso parece ecoar na solidão do cômodo.

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