18.

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(Maraisa é demais ciumenta,
será q com razão?)


Perreira mexeu na cama atraindo a atenção de Marília que colocou o celular na mesinha de cabeceira e virou para a mulher.

- Bom dia... - Maraisa disse se espreguiçando e sentando na cama e logo depois dando um beijo na bochecha da loira que sorriu.

- Bom dia, eu não te vi vindo dormir. - disse colocando a mão na perna da mulher.

- Você apagou. - Maraisa disse rindo e segurou na mão da mulher que repousava na sua coxa. - Sobre ontem... - Disse apertando levemente as mãos da mais nova. - - Me desculpa se eu passei dos limites, é só que essa sua boca... - Disse levando sua mão livre até a boca da loira passando lentamente os dedos. - Ela me enlouquece...

Marília mordeu levemente os lábios.

- Você não fez nada que eu não quisesse. - sorriu mordendo o cantinho dos lábios. - Eu gostei, foi incrível.

Maraisa riu.

- Foram muitos antes de mim? - foi direta e Marília riu.

Pincelou levemente o nariz da mulher com o dedo. A nudez da loira não era um incômodo, Marília se sentia confortavel com a latina.

-  Vai ser a esposa ciumenta? - questionou rindo e Maraisa revirou os olhos.  - Eu tive uma namorada, e perdi minha virgindade com ela, e teve outras vezes com ela e depois eu tive uma noite com um rapaz mas eu estava bêbada, nem lembro direito. - Disse sincera.

- Realmente você era a princesinha rebelde de Seatlle. - disse rindo.

- Era meu charme. - deu de ombros e sorriu dando um selinho em Maraisa que ficou surpresa.

Mas o choque da surpresa passou rápido e Maraisa puxou a menina para seu colo e levou sua mão até os cabelos da loira a puxando para um beijo feroz e Marília começou se movimentar no colo da morena.

Logo as duas desmancharam o beijo e a loirinha continuou no colo da latina. Maraisa levou as mãos até a bunda de Marília e segurou ali.

- Hoje é dia vinte e três, eu não costumo comemorar natal, mas minha mãe adora, se você quiser a gente pode ir a um outro shopping, comprar umas coisas e levar para casa dela. - Disse e Marilía sorriu.

- Eu adoraria isso. - a loira disse feliz. - Mas tenho compromisso as quatro.

Maraisa riu.

- É, senhora primeira dama? E qual seria esse compromisso? - Perreira perguntou brincando com a esposa.

Marília coçou a nuca e Maraisa foi ficando mais séria.

- Bárbara me chamou para um café, ela volta para Itália amanhã... - disse e mordeu o canto da boca em sinal de nervosismo.

- Você vai sair com a Bárbara Labres? - Maraisa a questionou séria.

- É só um Café, Maraisa. - a morena tirou a loira de seu colo e se colocou de pé indo para o banheiro. - Aonde você vai?

- Vou me arrumar para sair. - disse sem olhar para trás.

Marília puxou a coberta para se cubrir e respirou fundo.

- Nós não vamos ao shopping?

- Não. - Perreira disse firme. - Lembrei que tenho outro compromisso.

Disse isso e entrou no banheiro batendo levemente a porta.

Era estranho, a morena estava incomodada com a esposa ir tomar um café com Bárbara, mas não pelo perigo, ou riscos, mas sim por outra coisa, ela não queria a esposa com Labres, a italiana era muito galanteadora.

Perreira respirou fundo e se olhou no espelho.

- Que estranho, o que é isso? - disse dando um leve soco na parede.

A mafiosa do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora