A mafiosa do amor

20.

Perreira desligou o chuveiro, puxou o vestido da mulher para cima e rasgou a calcinha da loira.

- Carla! - Marília advertiu a morena.

Perreira riu e levou um dedo a boca da jovem e sussurando um "shii", a suspendeu em seu colo e a encostou na parede do box beijando o pescoço pálido da mulher e Marília fincou as unhas nas costas da mulher quando a sentiu ser preenchida pelos dedos de maraisa, Perreira gemeu ao sentir ser arranhada.

Levou a mão esquerda para a cintura de Marília e começou a ditar os movimentos entrando e saindo da mulher.

- Você é muito gostosa. - Disse beijando todo o pescoço da esposa e mordendo seu queixo.

Marília gemeu manhosa.

- Você me fode tão bem. - disse entre gemidos.

- Te fodo como você merece.  - Maraisa disse sincera.

A morena aumentou os movimentos e a velocidade deles, Marília gritou um gemido e agarrou na latina enquanto tinha um maravilhoso orgasmo.

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Agora Marília estava na cozinha terminando seu strogonoff e Maraisa a abraçou por trás beijando seu pescoço fazendo a loira rir.

- Amanhã você quer ir para casa dos meus pais ou sair para jantar? - Maraisa perguntou soltando a mulher e sentando na bancada da cozinha.

- Podemos sair para jantar amanhã e ver seus pais dia vinte e cinco, assim te poupamos de mais uma noite com seu pai. - Disse rindo.

- Você é a melhor. - Perreira disse saindo da bancada e pegando seu celular no bolso.

- O que vai fazer?

- Marcar uma reserva, é natal. - Disse dando de ombros e piscou

para a mulher.

Marília riu negando com a cabeça, era bom ver a latina leve sem toda a pressão do trabalho e de seu pai nas suas costas.

Logo a loira terminou a comida e arrumou a mesa, as duas jantaram conversando sobre como seria o ano novo, Maraisa disse que não poderia levar Marília a Seatlle, e a loira entendeu eram ordens de Carlos.

- Eu nunca imaginei isso. - Marília divagou.

- O quê? - Maraisa perguntou colocando mais um pouco da comida na boca. - Isso está perfeito.

- Nunca achei que você fosse uma pessoa tão incrível. - Maraisa limpou a boca e olhou a loira. - Não só pelo sexo, ele é incrível também. - As duas riram. - Mas as conversas, os momentos que a gente vê filme, que cozinhamos. Eu, nesses momentos, esqueço totalmente como vim parar aqui.

Maraisa segurou a mão de Marília.

-  Eu achei que você era só uma menininha mimada, mas eu vejo que você é mais, e eu também gosto muito dos nossos momentos. E sim, o sexo com você é incrível. - riu e Marília deu língua para ela.

As duas terminaram de jantar e Marília arrumava a cama enquanto Maraisa lavava a louça da janta.

- Lavando louça pra esposa, quem diria. - a morena murmurou rindo para si mesma.

Alguns minutos depois, Marília estava debruçada na cama tentando arrumar o lençol e Perreira entrou no quarto e encostou na porta vendo a cena.

- Eu poderia ver isso por horas. - Disse e a loirinha a olhou.

-Deixa de ser besta. - riu.

Maraisa entrou no quarto e sentou na poltrona.

- Desculpa. - disse baixo.

- Pelo que? - Marília perguntou se sentando na cama.

- Por fazer a Nancy trazer você a hora que eu quis. Foi errado, pareci com meu pai. - bufou.

Marília levantou e ficou de pé em frente a morena.

- Foi uma situação muito chata com Bárbara. - Maraisa revirou os olhos ouvindo. - Mas você não parece em nada com seu pai. - Perreira sorriu ouvindo essa parte.

- Não confio na Bárbara. - disse brava.

- Te perdôo se você admitir que tava com ciúmes. - Marília disse mordendo o lábio inferior.

- Eu? Com ciúmes? - Maraisa dizia nervosa. - Nada a ver. - riu nervosamente.

- Então não vai se incomodar se eu mandar uma foto para ela agora perguntando se ela gostou da minha camisola nova.

Perreira olhou para a mulher e viu a camisola de seda transparente azul que ia até um dedo embaixo da bunda.

- Você me enlouquece.

A latina disse segurando a loira pela cintura e a jogando na cama e a beijando.