25.

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Maraisa🖤
Online

Querida...
Nancy está do lado de fora
Junto com Stefam
Avise Luiz e vá com Nancy para casa
Pfv.

Porque?
Está tudo bem?

Te explico em casa,ok?

Não tá ok,mas ok.

Te vejo logo.

Te espero.

》》》》》》》》

Após trocar breves mensagens com a esposa, Maraisa se concentrou na reunião assentindo levemente para o primo que ficou aliviado ao saber que o esposo estava indo para casa. Agora Emma também estava ali perto a chefe.


- Podemos ir finalmente ao assunto? - Tom Prado perguntou sério.

- Eu espero que sim, estou ansiosa. - Lauana disse animada.

E Bruno revirou levemente os olhos. Maraisa soltou seu paletó e se sentou na poltrona. Marcos apenas assentiu para a filha, deixaria ela levar a reunião.

- O que vocês podem querer conosco? Que tipo de negócio? - A morena perguntou olhando diretamente para Tom.

- Nós queremos expandir nossas empresas, abrir uma grande filial em Mazatlan. - Prado respondeu.

Maraisa teve em seu rosto uma expressão confusa.

- Não entendo, e aonde entramos nisso? Não somos agiotas para emprestar dinheiro. - disse a morena tentando entender.

- Sabemos disso. - Lauana falou. - Mas queremos construir na rua salvar  Milpa 57, Hacienda las Cruces. - disse sorrindo de lado.

- Mas esse é o endereço do Hospital Sharp Mazatlán de pediatria e neonatal. - Bruno disse coçando o queixo.

- Sim, é o hospital infantil em Mazatlán. - Lauana disse sorrindo.

- É o meu hospital. - Maraisa disse os olhando.

- Isso. - Sr Prado disse. - Queremos comprá-lo e demolir e começar nossa empresa.

Lauana sorriu e Maraisa olhou espantada para o homem e se colocou de pé.

- Você está maluco! - a latina disse se colocando de pé. - Negócio negado. Pode sair.

- Perreira... - Emma alertou.

A mulher bateu na mesa.

- Não, é o meu hospital, não tem negócios.

- De quanto estamos falando? - Marcos finalmente entrou na conversa.

- 12.096.263,72 pesos. - o homem disse e marcos sorriu. (Esse valor equivale a  três bilhões de reais).

Ao ver o sorriso do mais velho, Maraisa se sentou novamente, o pai tomaria a frente e perderia seu hospital. Bruno negou com a cabeça sabendo que a amiga mais uma vez apenas aceitaria o que o pai decidia.

Maraisa fechou os olhos e levou as mãos ao rosto. O pai negociava e a voz de Marília veio a mente da latina.

" - Você vai mesmo viver dependente do que seu pai decide?".

Ele nunca mete as caras para nada, você tem o poder Maraisa, o tempo dele já foi, agora é você, você quem é a chefe Perreira, se porte como tal porque você é a chefe, é você quem manda.

A loira disse pela milésima vez a esposa, mas agora ela estava apenas vestindo uma camisa social de Maraisa e bebia vinho ouvindo Perreira falar sobre não poder doar dinheiro."

- Chega! - Maraisa disse batendo na mesa e interrompendo a conversa dos dois negociantes e Bruno sorriu. - O hospital não está a venda e essa conversa acaba agora.

- Maraisa Perreira! - Marcos disse.

- Não, eu sou a chefe aqui Papai, eu quem decido e eu digo NÃO. - disse fechando seu paletó. - Agora eu vou para casa ficar com a minha mulher.

- Maraisa.. - Lauana chamou.

- Não, a resposta é não, você sabe que aquele hospital é tudo para mim, você só se interessa por dinheiro. - riu. - Ainda bem que não me casei com você. 

A morena disse saindo da sala.

- Eu vou com ela e também sou contra isso. - Bruno disse saindo.

Assim os dois entraram no carro da latina e foram para casa em silêncio, Maraisa estava em choque com o jeito que falou com seu pai.



A mafiosa do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora