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As duas mulheres chegaram no patio inferior da casa e viram Bio segurando Marília com uma arma na sua cabeça.

As duas mulheres sacaram armas e apontaram direto para o Bio.

O coração de Maraisa acelerou, era a sua garota ali, a sua mulher.

Mário chegou por trás de Bio com uma arma apontada para Maraisa.

- Papai o que você está fazendo? - Marília perguntou já sem ar.

- O que eu estou fazendo? - riu - Eu estou ganhando, a  Maraisa cometeu um erro.

- Você que me vendeu, papai. A Maraisa não fez nada. - Marília chorava.

- Cala boca. - Mário disse nervoso.

- O que estão fazendo? - Bárbara perguntou destravando sua arma. - vocês deveriam esperar até as negociações acabarem.

- Achou mesmo que nunca ia ser descoberta? - Bio disse rindo. - Achou que ia simplesmente acabar com aquele teatrinho de casamento. - passava a arma pelo rosto de Marília. - Sempre quis acabar com você, mas agora você finalmente me mostrou sua fraqueza. - Ele gargalhou. - Acha mesmo que uma putinha vale todo seu império?

- Pega leve. - Mário alertou.

Marília chorava.

- Bom... -Bio disse e beijou a bochecha de Marília. - Ela não é nada mau. Gostou do que ela te escreveu? - Maraisa destravou sua arma, seus olhos estavam marejados mas sua postura intacta. - "Não sinto nada por você". - Bio disse debochando e riu. - Patético você sofrer por isso. Ela só tem dezoito anos, não sabe nem o que é gostar mesmo de alguém.

Maraisa assentiu olhando dentro dos olhos da esposa.

E então tudo aconteceu muito rápido.

Marília deu uma cotovelada na costela de Bio e Maraisa atirou certeiro no mesmo, Bárbara sentiu seu coração doer vendo o irmão cair, Mário ia atirar mas Bárbara atirou no homem primeiro, mas ao ver o irmão muito rapidamente parar de respirar, a italiana atirou em Maraisa fazendo a mulher cair no chão, e mais um tiro foi ouvido, Bruno estava ali e atirou em Bárbara.

Agora, Marília estava ao lado de Maraisa que já estava toda suja de sangue e respirava com dificuldade.

Bruno ficou nervoso, e só se aproximou um pouco da amiga.

- Maraisa, eu te proíbo de morrer, você não pode fazer isso comigo. - Marília disse chorando segurando o rosto da mulher.

Maraisa buscava força para responder, sua boca estava ficando branca.

- Eu... eu sempre disse... - respirou. - que não confiava na Bárbara.

A morena dizia e respirava com dificuldade.

- Maraisa, por favor, não morre. - a loira chorava muito. - Eu te amo, Maraisa, eu te amo muito, eu sou completamente apaixonada por você. - disse chorando e alisando o rosto da mulher.

A morena sorriu enquanto respirava devagar e fechou os olhos.

- Morrer... sabendo que fui amada por você, não por qualquer uma... - resmungou de dor. - Mas por você Marília, é um resumo de vida realizada. - sorriu devagar e respirou se entregando aquela escuridão.

- MARAISA, NÃO. - A loirinha gritou chorando.

Bruno se aproximou, o homem não chorava por nada, tirou seu paletó e colocou em cima do ferimento da amiga.

- A ajuda está vindo, Marília. - disse sério e encarou a loira. - Você foi ferida? - disse analisando a mulher.

- Não. - ela disse.

Bruno abriu a boca e viu uma ambulancia invandir o local e olhou agora Marília desmaiando.

A mafiosa do amorOnde histórias criam vida. Descubra agora