Maybe i like you | 2DOC

together again

Eu não consigo parar de chorar até agora. Depois de tanto tempo ele consegue me encontrar.

Eu sentia tantas saudades dele que eu não conseguia nem falar direito. A nossa ligação foi meio constrangedora porque eu não lembrava dele, mas depois eu consegui me recompor:

"STUART?! Eu só posso estar sonhando... É você mesmo?"

"É claro que sou eu. Afinal, quem é você?"

"O cara que tem um belo colar de cruz no pescoço e que é o seu príncipe encantado!"

"Murdoc? É você? Você não estava... Morto?"

"Eu não podia morrer antes de te encontrar, não é mesmo? Eu fui até o inferno para encontrar apenas o seu número. Eu senti tanta sua falta faceache."

"Eu... Não consigo acreditar. Eu te procurei por um bom tempo. Eu menti várias vezes para minha mãe, e també-"

"Você está na casa da sua mãe?"

"Sim, desde que nós nos separamos"

"Não diga mais nada."

Agora ele está vindo me encontrar, eu espero que não demore muito.

London, 13:00

Ele finalmente chegou e estava tão... Diferente. Melhor do que antes, eu diria.

Ele me olha com o sorriso mais sincero que já vi na minha vida. Ele estava visivelmente cansado e sujo. Talvez esse fosse o preço de me procurar por muito tempo.

Nos encaramos por muito tempo, eu me lembrava de sua antiga face que era bem diferente dessa nova dele. Só nos falamos porque ele quebrou o silêncio:

— Você não sabe o quanto eu lutei apenas para te ver. — Ele me abraça com toda a força que tinha, me levantando facilmente. Eu não sabia nem o que reagir.

Como eu iria dizê-lo que estava com uma mulher há 5 meses e que essa mulher era Paula. E o pior, eu acho que estou gostando dela. Entretanto, seria muito egoísmo da minha parte não contar isso para ele. Mas e se eu não contar e ele descobrir da pior forma possível? A esquece isso.

— Eu... Também. Eu sempre tentei te procurar e tentar lembrar do seu número para te ligar. Eu senti tanto a sua falta Murdoc Niccals... — Eu realmente estava feliz de encontrar ele, mas eu ficaria meio mal por terminar com a Paula. Eu sei que eu queria isso desde que começamos a namorar, porém ao longo de cinco meses, eu aprendi novamente, o que é ficar com uma garota.

Ele começa a coçar os olhos, como se estivesse escondendo algo. Ele estava chorando. Isso me magoou profundamente. Então ele realmente gostava de mim.

— Amor- Digo, Murdoc? Você está bem? — Claro que não né Stuart, ele está em prantos na sua frente.

— Me desculpa. Só de perceber que nós dois estamos juntos, já me deixa mais aliviado. Eu fiz tantas coisas para te encontrar que você nem vai querer saber. — Ele me abraça de novo. Sentir seu toque me faz perceber que qualquer sentimento que eu sentia por Paula, foi embora.

— Senta aqui e me conta uma de suas loucuras que fez para me encontrar. — Eu seguro na sua mão e o guio para sala. Quando nos sentamos, eu fiquei meio receioso de descansar minha cabeça no seu ombro, eu fazia muito isso quando ele tinha seus lapsos de consciência e me tratava bem. Porém eu descansei-me do mesmo jeito, e ele parece ter gostado disso.

— Não sei, foram tantas coisas. Acho que a pior delas, foi lutar contra uma frota de piratas e eles ainda me marcaram com um ferro quente. Foi uma dor insuportável do caralho. — Ele levanta sua blusa e me amostra uma marca de como se fosse duas espadas se cruzando. Nossa, acho que o tempo que ele ficou fora fez bem para ele. Está muito gostos- mudado!