Maybe i like you | 2DOC

The truth, Part |

Todos olharam para mim de uma forma assustadora querendo saber quem estava fazendo isso. Acho melhor esconder isto por mais tempo.

- Quem que está fazendo isso comigo? - Ele me olha pertubado e ansioso para saber, eu queria muito contar, mas eles achariam que eu estou chapado.

- O Russel. Olha o tamanho dele, como que vocês nunca desconfiaram?

Ele me deu um soco e me mandou ir pro inferno. Stuart e Noodle ficaram desapontados por acharem que eu iria falar alguma coisa séria. Quem deveria ficar frustado sou eu.

- Achei que fosse algo sério. Quando vocês terminarem de conversar, eu tenho coisas importantes para te contar. Senhor Niccals. - Aquela adolescente e mulher de meio período me faz uma ordem. Eu iria responde-lá, se essa criança não tivesse saido rápido.

- Criança mal criada. Foi ontem que eu estava ensinando ela a falar inglês e hoje ela está me fazendo ordens.

- Não estressa Murd, tenho que te falar outras coisas piores do que essa. - Esse viadinho me coloca um apelido e quer que eu converse com ele.

- Não quero ouvir, na verdade, quem tem que ouvir é você! Você acha que eu esqueci de quando você saiu escondido pra encontrar aquela gótica de cemitério? - Pra dar um sustinho nele, eu contorci a gola da sua única e velha camisa. - Eu deveria explodir seu cérebro ou deixar você ai sofrendo no chão, largado, igual você fez comigo.

- Me larga e me deixa responder. Por favor. - Ele fala arrastado, provavelmente fingindo que está com falta de ar. Eu nem estou cortocendo tão forte assim.

- Naquele dia que vocês sairam por ai, você me deixou responder? Agora você vai ouvir.

- Você está me sufocando seu cuzão. - Ele finalmente fala algo, na verdade, grita algo. Fui obrigado a soltar ele depois que aquela baleia me deu outro soco 10x mais forte aquele.

- Sai daqui Russel. A discurssão ainda não chegou no mar para baleia vir aqui.

Não me arrependo de ter dito isso. Só soube que estava vivo quando acordei 2 minutos depois dele gentilmente me bater. Mas eu não menti.

- Gordo filho da puta. Fazer dieta que é bo-

- Cala a boca, só um pouco por favor. - Aquele magricelo espantalho de graveto tampa a minha boca, me impedindo de falar o que eu pensava.

Novamente quando eu ia falar uma coisa, ele me puxa para outro comôdo desse lugar. Confesso que me assustei e rezei algumas vezes, porque estava tudo escuro e empoeirado. Achei que ele ia me comer.

- Você tem que me escutar é serio.

Me levantei de lá para não bater nele e quebrar mais outra promessa. Eu não sou obrigado a ouvir as merdas que ele fala.

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Eu não sei se fiz algo de mais para ele sair com tanta raiva, mas eu não podia deixá-lo ir novamente.

- Me escuta pelo menos uma vez na sua vida, eu juro que não vou falar nada de mais.

- Eu não quero te ouvir. É muito difícil de entender? - Quando eu ia puxar ele para mais perto, eu recebo um soco que me faz cair para trás.

Mesmo assim, eu não desisti e continuei seguindo ele, para aonde quer que ele fosse.

London, 19:30

Um bom tempo andando depois, ele para atrás de dois prédios abandonados, em uma área estranhamente extensa. Ele preparou algumas coisas que eu com certeza não gostaria de saber.