Todos os dias são iguais, olho sua foto, leio nossas conversas, penso em te mandar mensagem, mas você não vai mais me responder, é tão irreal, saber que você não está do outro lado da tela.
Outrora, não tão distante, no mesmo dia em que lhe arrancaram a vida covardemente, conversamos.
Novembro, mês do luto, sequer imaginei que seria o seu.
Quão audacioso é esse pesadelo do qual nunca irei acordar.
Pela liturgia, eu deveria refletir e relembrar tudo de bom que vivemos, cada mínimo detalhe e foram tantos que é impossível contar.
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Cigarros e Versos Insones
PoetryContém um emaranhado de pensamentos de uma apreciadora de tudo que entorpece a mente o coração, escritos nas mais insones madrugadas.