O gelo

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O estado em que estou é decadente, me entreguei aos vermes, minha alma está putrefata, meu corpo e minha mente adoecem.

Os poros dilatados em minha pele trazem arrependimentos tabagistas à tona, a ausência de sensações verdadeiras me causam alvoroço e eu não sei como me ajudar, ninguém pode me ajudar.

Tem quem vive porque gosta e tem gente que vive porque é a única maneira de sobreviver.

Ninguém canta ou conta mais histórias para eu dormir, ninguém me cobre o frio da epiderme e da alma.

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