Não guardo teus beijos, porque você não me deu, tenho apenas em um velho caderninho escritos teus.
Lembro docemente do teu perfume ao me abraçar, da dança que ainda lhe devo e amargamente da dor em meu peito por saber que partirá.
De tempos em tempos a gente se vê, a saudade é sufocante, ah! como eu queria lhe ver.
Confessei o maior dos meus segredos e distantes ficamos cada vez mais.
Não posso mais lhe ver, não fui bom o bastante pra te conquistar.
Ah! Como eu queria esquecer que a tua casa é em outro lugar e que o meu peito jamais será o teu lar.
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Cigarros e Versos Insones
PoesiaContém um emaranhado de pensamentos de uma apreciadora de tudo que entorpece a mente o coração, escritos nas mais insones madrugadas.