A dama de preto

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O desejo de beijar a morte é incontrolável, mas o medo me impede de o fazer.
Ela atiça, me instiga, mas ela não vem.

Só me sobra morrer aos poucos com todas as noites bacanais, inalando a fumaça e sujando meus sapatos com o mar de poeira branca que inflama e agride o meu respirar, só me resta existir e esperar, ela não vem e parece que nunca virá.

Cigarros e Versos InsonesOnde histórias criam vida. Descubra agora